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Enviada em: 25/09/2019

As novas gerações se beneficiaram dos avanços científicos oriundos da Revolução Técnico Científico Informacional que proporcionaram melhorias na qualidade de vida das pessoas e geraram um significativo aumento na expectativa de vida. No entanto, apesar de representar uma ideia de progresso, a longevidade traz consigo problemas relacionados à saúde dos idosos e à questão econômica governamental.       A priori, a idade máxima dos brasileiros aumentou para, em média, 75,8 anos, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2016. Esse cenário revela uma grande preocupação com o bem estar dos indivíduos, visto que é necessário um número maior de médicos para atendê-los e uma infraestrutura hospitalar capaz de suprir a demanda. Logo, é importante que os planos de saúde estejam de acordo com essa realidade e que haja um forte investimento em saúde pública.    Ademais, outro fator que gera intensos debates é a questão da previdência social, pois, com o aumento da expectativa de vida, o governo precisa arcar por mais tempo com a sobrevivência dessa parcela da sociedade. Porém, a população jovem economicamente ativa que alimenta o mercado de trabalho vem diminuindo, isso reduz a arrecadação de contribuições previdenciárias e poderá gerar um colapso no sistema. Dessa forma, é imprescindível que haja uma melhoria na administração econômica que assegure a aposentadoria.        Em suma, o aumento da longevidade revela os avanços do Brasil no cenário mundial, mas há problemas a serem solucionados. Portanto, cabe ao Ministério da Saúde, bem como os convênios médicos, realizarem uma gestão sustentável dos gastos, por meio de consultorias com profissionais especializados, a fim de garantir o atendimento à saúde. Além disso, o Governo Federal pode incentivar a criação de uma previdência privada aliada à pública, e investir em crescimento econômico e geração de empregos para elevar a arrecadação e assim, reduzir os impactos do aumento da expectativa de vida.