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Enviada em: 01/11/2017

Com a melhoria da qualidade dos serviços públicos em educação e saneamento básico, além dos avanços da Medicina, a expectativa de vida – número médio que representa quantos anos se espera que um indivíduo possa viver quando nasce em um determinado município, estado ou país – no mundo aumentou cinco anos entre 2000 e 2015, segundo a OMS (Organização Mundial Da Saúde). No caso do Brasil, também pode se observar esse crescimento, de acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o índice brasileiro de esperança de vida aumentou em vinte e seis anos de 1960 até 2016. Hodiernamente, discuti se com frequência os problemas resultantes dessa melhoria e suas possíveis soluções.       O Brasil encontra se na transição demográfica, em que o número de jovens vem diminuindo, em contrapartida, ocorre o aumento da população idosa, devido ao avanço na qualidade de vida dos habitantes. Apesar dos números mostrarem uma melhoria nas condições humanas, com esses dados provém uma série de desafios a serem superados pelo país, como o aumento de gastos previdenciários, saúde pouco acessível aos idosos e escassez na quantidade de mão de obra jovem.       O sistema previdenciário brasileiro tem como funcionamento o método de repartição simples, o que significa que o capital utilizado para pagar os gastos da previdência advém da atual população economicamente ativa, formada por pessoas que trabalham e recebem salário. Esse sistema tem se tornado problemático, visto que o número de jovens trabalhando tem diminuído. Nesse descompasse, a conta previdenciária acaba fechando com deficit, o que obriga a União a recorrer ao dinheiro arrecadado com os impostos que seriam direcionados ao investimento em outros setores. Outro grande desafio que o aumento da expectativa de vida encontra é a precária saúde pública, que deveria possuir maior investimento por parte dos governos em consequência do aumento de idosos, que nessa fase da vida precisam de maiores cuidados e atenção.      Portanto, se faz necessário que medidas sejam tomadas para solucionar o problema. A União poderia realizar uma reforma previdenciária que aumente se a arrecadação, através do incentivo de imigração de pessoas de outros países, para aumentar o número de jovens economicamente ativos no Brasil, para assim garantir uma aposentadoria justa que faça com que os atuais e futuros idosos aposentados do país, não passem por necessidades econômicas na melhor idade da vida. Além disso, é preciso que o Ministério da Saúde aumente o investimento na sua área de atuação, deixando mais acessíveis tratamentos e medicamentos à população carente da terceira idade, com o objetivo de promover uma vida mais digna a esses cidadãos que muito já contribuíram com o país.