O aumento desigual da expectativa de vida no Brasil Apesar do aumento da expectativa de vida de 17,9% , dados da Organização das Nações Unidas , a longevidade tem crescido de forma desigual. Quais as causas dessa disparidade ? Embora o Brasil tinha alcançado resultados positivos na melhora das condições de vida , a grande desigualdade social é um empecilho do país ter uma das maiores longevidades do mundo. De acordo com o P.N.U.D ( Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento), o Índice de desenvolvimento humano do Brasil, indicador de bem-estar social de 0 a 1, é de 0,755 . Porém, se a variável desigualdade social fosse aplicada , o valor cai para 0,557. Isso revela que apenas poucos indivíduos têm muitos benefícios sociais, aumentando a média do geral. Por outro lado , tal disparidade gera taxas de longevidade diferentes nos segmentos regionais. De acordo com a pesquisa de 2013 do I.B.G.E ( Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), mais de 700 mil brasileiros não foram atendidos no S.U.S (Sistema Único de Saúde).Na Região Norte ,apresenta a maior taxa (5,7%), enquanto a região sul apenas 1,5%. Outra publicação do I.B.G.E de 2017, a expectativa média dos estados piores colocados da região Norte-Nordeste, Piauí , Rondônia e Maranhão, é de 70,5 anos, enquanto o estado de Santa Cantarina chega a média de 78,5, oito anos de diferença. O aumento da expectativa de vida do brasileiro não é homogêneo; O S.U.S deve ,pois, diminuir a desigualdade regional de assistência à saúde , por meio de um programa que traga médicos e infraestrutura hospitalar aos locais que os carecem, dando prioridade as regiões mais isoladas do Norte-Nordeste do país. Ademais, o segundo deve também desenvolve um projeto de mobilidade a fim de facilitar o transporte de indivíduos para hospitais mais modernos na região: por meio de bancos , ambulâncias ,novas rodovias e outros. Assim , os ganhos da longevidade brasileira alcançaram todos.