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Enviada em: 24/01/2018

O aumento desigual  da expectativa de  vida no Brasil    Apesar do aumento da expectativa de vida de 17,9% , dados  da Organização das Nações Unidas , a longevidade tem crescido de forma desigual.  Quais as causas  dessa disparidade ?     Embora o Brasil tinha alcançado resultados positivos na melhora das condições de vida , a grande desigualdade social é  um empecilho do país ter uma das maiores longevidades do mundo. De acordo com o P.N.U.D (  Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento), o Índice de desenvolvimento humano do Brasil, indicador de bem-estar social de 0 a 1, é de 0,755 . Porém, se  a variável desigualdade social fosse aplicada , o valor cai para 0,557. Isso revela que apenas poucos indivíduos têm muitos benefícios sociais, aumentando a média do geral.       Por outro  lado , tal disparidade gera taxas de longevidade diferentes nos segmentos regionais. De acordo com a pesquisa de 2013 do I.B.G.E ( Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), mais de  700 mil brasileiros  não foram atendidos no S.U.S (Sistema Único de Saúde).Na Região  Norte ,apresenta a maior taxa (5,7%), enquanto a região sul apenas 1,5%. Outra publicação do I.B.G.E de 2017, a expectativa média dos estados piores  colocados da região Norte-Nordeste, Piauí , Rondônia e Maranhão, é de 70,5 anos, enquanto o estado de Santa Cantarina chega a média de 78,5, oito anos de diferença.  O aumento da expectativa de vida do brasileiro não é homogêneo; O S.U.S deve ,pois, diminuir a desigualdade regional de assistência à saúde , por meio de  um programa que traga médicos e infraestrutura hospitalar aos  locais  que os carecem, dando  prioridade as regiões mais isoladas do Norte-Nordeste do país. Ademais, o segundo deve também desenvolve um projeto de mobilidade  a fim de  facilitar  o transporte de indivíduos para hospitais mais modernos na região:  por meio de bancos , ambulâncias ,novas rodovias e outros. Assim , os ganhos da longevidade brasileira alcançaram todos.