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Enviada em: 25/01/2018

O Brasil apresentou o maior crescimento na expectativa de vida entre as décadas de 1950 a 1980, devido à evolução e a modernização das áreas urbanas, de modo a oferecer serviços de saúde e infraestrutura de qualidade. Porém, as desigualdades socioeconômicas refletem na esperança de vida, além de que o aumento da longevidade gera impactos no sistema previdenciário do país.       Segundo dados divulgados pelo IBGE, em 2009, o brasileiro vive em média 72,8 anos, isso é resultado das medidas preventivas de saúde pública e do saneamento básico. Entretanto, essa média varia de acordo com cada estado, pois, em consequência, das disparidades socioeconômicas nem todos possuem acesso e conhecimento aos serviços ofertados pelo governo como, por exemplo, o Distrito Federal que apresenta uma longevidade de 76,5 anos, enquanto, em Alagoas é de 67,2 anos.       Sob a óptica da filósofa Simone de Beauvoir, a sociedade capitalista só se preocupa com o sujeito na medida que gera mais valia e produz lucro à burguesia. Esse fato contribui para estigmatização e distanciamento do idoso do mercado de trabalho, isso acarreta no aumento da população inativa e impactos econômicos, principalmente, no sistema previdenciário. Logo, observa-se a necessidade de desenvolver medidas que possam inseri-los novamente em uma atividade laboral.        Torna-se evidente, portanto, que o aumento da expectativa de vida no Brasil apresentam entraves que necessitam ser revertidos. Por conseguinte, é necessário que o governo coadune com redes de televisão e rádio divulguando todos os serviços oferecidos pelo Estado e onde encontra-los, com o intuito de propagar e garantir acesso igualitário dos mesmos. Mas também, é imprescindível a cooperação do Ministério do Trabalho com as empresas no desenvolvimento de vagas de trabalho para os idosos, de modo que as mesmas recebam benefícios por aderir essa politica, com objetivo de diminuir a população inativa e garantir autonomia.