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Enviada em: 23/01/2018

Entre os anos de 1940 e 2015 a expectativa de vida no Brasil aumentou de 45,5 para 75,5 anos. Isso se deve, principalmente, ao aumento da escolaridade dos brasileiros, das melhorias no sistema de saúde e das redes de saneamento básico. Entretanto, metade da população ainda não tem acesso à agua potável e tratamento de esgoto; bem como, com a pouca informação e condições de vida precária, moradores das periferias tendem a não adquirir hábitos de vida saudáveis.       Em fevereiro de 2007 foi aprovada a lei de Saneamento Básico, que prevê a implementação e fiscalização dos serviços em todas as cidades do país. Contudo, segundo dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), em 2015 apenas 50,3% tinham acesso à coleta de esgoto. Sendo assim, metade da população ainda lida com os dejetos de maneiras alternativas, o que influencia diretamente na saúde dos habitantes dessas regiões.        Além disso, pessoas mais humildes, que têm que sobreviver com pouco dinheiro, dificilmente vão atrás de alimentos saudáveis ou prática de esportes; uma vez que normalmente a sua rotina se resume em trabalhar oito horas por dia, cuidar da casa, comer e dormir. Desse modo, sua saúde tende a ser mais frágil e, juntamente com a falta de saneamento, o risco de doenças aumenta.        Fica evidente portanto que, apesar do grande aumento da expectativa de vida dos brasileiros, essa é uma realidade vivida apenas por parte da população. Cabe ao Governo Federal, fiscalizar de maneira mais eficiente o processo de saneamento. Assim como, é dever dos municípios e associações de moradores, em conjunto de universidades, promover oficinas de nutrição, psicologia e medicina nos bairros, a fim de informar os cidadãos da importância da alimentação saudável e da prática de atividades físicas.