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Enviada em: 29/01/2018

A expectativa de vida do brasileiro aumentou significativamente desde os anos 40, com aumento de 30 anos a mais, alcançando uma média de 75,50, segundo dados do IBGE. Fatores como: a evolução da medicina, surgimento de vacinas, melhoria do saneamento básico, acesso a saúde contribuíram para de forma positiva.      O brasileiro se preocupa mais com a saúde preventiva, com a prática de atividade física, com melhores hábitos alimentares e claro, atualmente o aumento do nível de escolaridade e o acesso a informação tornaram possível uma melhora da sua saúde. O investimento do governo é outro fator relevante, pois a população tem mais acesso à medicamento através do SUS, à imunização contra doenças que historicamente dizimaram populações e hoje estão erradicadas, além da redução do índice de desnutrição e implantação de saneamento básico adequado.        Contudo, por trás dos dados estatísticos dessa evolução, existe uma saúde pública que não atende toda a demanda e uma média nacional que pode ser discrepante em determinadas regiões do país, visto que em regiões como sul, sudeste e parte do centro-oeste apresentam expectativas de vida próprias que ultrapassam a média nacional, enquanto que na região nordeste por exemplo apresenta uma baixa, o que pode está relacionado à menores investimentos em saúde, ao acesso à educação, até ao tipo de trabalho - no campo, carvoarias, trabalhos braçais - que essa parte da população está submetida.        Outro fator relacionado ao aumento da expectativa de vida é a previdência social. Países com maior longevidade como o Japão apresentam também problemas em relação a esse aspecto. A demanda entre trabalhadores ativos tende a ser menor do que a quantidade de aposentados, cada vez mais avançando em idade com plena saúde, o que causa uma sobrecarga no sistema previdenciário, uma vez que o aposentado recebe o que o trabalhador ativo contribui.        O aumento da longevidade do brasileiro atualmente é algo positivo, porém, o investimento na saúde pública e acesso à educação, poderia ser bem mais eficaz, abrangente e homogêneo no país, assim como ao acesso à educação e o cuidado com a arrecadação previdenciária, e dessa forma elevar o índice de longevidade brasileiro em parâmetros mundiais.