Materiais:
Enviada em: 07/05/2018

A taxa de expectativa de vida da população brasileira vem aumentado. Isso se deve principalmente, ao avanço da medicina além do acesso ao saneamento básico, fatores que garantem não só uma vida longa, como também qualidade da mesma. Entretanto, ao passo que as taxas de natalidade e fecundidade diminuem, a população idosa aumenta, necessitando de políticas públicas que supram os desafios da inversão demográfica e assegurem os direitos destes cidadãos.   É válido salientar que nas décadas de 50 e 60, quando as taxas de mortalidade e natalidade eram altas, havia um equilíbrio econômico populacional. Contudo, após avanços na área da saúde como o acesso à vacinas e o uso de contraceptivos a expectativa de vida aumentou, provocando mudanças sociais e econômicas, fazendo com que o Estado precise aumentar seus gastos com acessibilidade, transporte público e aposentadoria, como o fito de assegurar uma vida mais digna aos idosos.   Além disso, é cabível enfatizar sobre uma possível falta de mão de obra no futuro. Pois, apesar do elevado número de jovens no mercado de trabalho, caso o crescimento vegetativo adquira parâmetros negativos acarretará em problemas a curto prazo, como deficit na previdência. Sendo assim, segundo Auguste Comte, é necessário saber prever para prover, ou seja, seguindo a perspectiva positivista a previsão do futuro se faz com base na realidade presente.   Dessa forma, torna-se indispensável a adoção de medidas capazes de assegurar os direitos da população idosa. Portanto, através de parcerias com empresas o Estado pode oferecer oportunidade para que os jovens ganhem experiência com o mercado de trabalho, a fim de impedir que ocorra a falta de trabalhadores ativos e um deficit na previdência. Por fim, a Mídia por meio de propagandas pode divulgar projetos que visem a inserção dos idosos na sociedade, a fim de promover uma maior integração com a população, além de potencializar o bem estar de todas gerações por meio da troca de experiências.