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Enviada em: 25/03/2018
É indubitável que a longevidade da população Brasileira contemporânea, está atrelada diretamente com os avanços das ciências médicas. Nesse contexto de expectativa de vida faz-se analogia com descobertas, saúde e bem estar. Mas não podemos negligenciar, o Brasil está preparado para ser um país de maioria com terceira idade? O estudo feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia (IBGE), aponta que do ano de 1940 à 2014, o Brasil teve um aumento de vida em 40 anos. Mediante o exposto, sabe-se que nesse período, foram descobertos os antibióticos, anticoncepcionais, previsões das doenças no período uterino , vacinações e melhor controle das doenças venéreas. Dessa forma, vê-se que paralelo o avanço da medicina estará o processo de inibição e controle de diversas formas das enfermidades, proporcionando vida longa da população. Outrossim, vale lembrar que a nova realidade dos brasileiros, provoca um grande aumento nas despesas gerando problemas estruturais, seja na saúde publica, como falta de leitos e especialistas em geriatria, na assistência social como devido acompanhamento psicológico nessa fase da vida, enquanto na previdência, essa que precisa passar por reformas, para valer os anos de contribuição com o retorno de uma digna aposentadoria. Deve-se temer a velhice, porque ela nunca vem só, bengalas são provas de idade e não de prudência, disse o filósofo Platão. Diante disso, o Brasil não está preparado economicamente para cumprir o que prever o Estatuto do idoso, direito a proteção, liberdade e dignidade. Portanto, medidas são necessárias para atenuar a problemática. É imprescindível que o Ministério da Saúde faça ampliação nos serviços de prevenção e atendimento básico a saúde, assim melhorando a qualidade de vida do idoso. Além disso, o Governo precisa continuar com investimentos na ciência médica, como também implantar unidades onde o idoso possa ficar, na ausência da proteção da família. Dessa forma, o país estaria preparado para recebê-los com os merecidos cuidados.