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Enviada em: 27/04/2018

Adolescentes drogados. Pequenos furtos. Homicídio. Estupros. São exemplos que remontam a realidade jovem brasileiro em relação à criminalidade no país. É notório o aumento dos índices criminais no Brasil, devido à coerção midiática e às falhas sociais. Sob essa ótica, cabe um olhar mais criterioso em relação a essa problemática.     Desde a 1° Revolução Industrial, o papel das empresas têm sido impulsionar o consumo. O sociólogo Durkheim já dizia que, a coerção social é algo externo e contra a vontade do indivíduo. Dessa forma, a mídia, em apoio às empresas, utiliza-se dessa ferramenta para influenciar os cidadãos desde a infância. Porém, uma grande parte dos adolescentes não possui uma condição financeira que possibilite ter o que a mídia expõe, o que acaba os levando ao roubo e ao tráfico - tendo por base um pseudo conceito de ascensão social por meio dessas práticas.     O problema, entretanto, não se resume a isso, tendo em vista que o Estado não cumpre com todos os direitos do indivíduo. Embora a nação brasileira tenha o Estatuto da Criança e do Adolescente e a Constituição Federal, tidas como exemplos internacionais, elas não são efetivamente cumpridas - garantindo a saúde, a educação, a proteção e a cultura de qualidade à todos - e isso é um dos gatilhos que impulsiona o "menor" a buscar, na criminalidade, um meio de suprir essas demandas. Gerando, assim, um aumento do índice de delitos em meio aos jovens.    Nota-se, portanto, a existência de um problema que envolve o juvenil e o mundo do crime. Primeiramente, o Ministério da Educação deve mostrar aos adolescentes, por meio de programas como o Jovem Aprendiz, que vincula trabalho e educação, que ele pode ascender socialmente sem praticar atos ilícitos. Ademais, o Ministério da Cultura, com apoio da família, precisa prevenir que os rapazes e moças se envolvam com esse mundo, por meio do engajamento cultural promovido pelo Estado e da educação moral adquirida no centro familiar.