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Enviada em: 26/04/2018

Conforme o dito do filósofo Jean-Jacques Rousseau, o povo, por ele próprio, quer sempre o bem, mas por ele próprio, nem sempre o conhece. Assim, com tal característica, testemunhamos a intensificação da criminalidade entre os jovens brasileiros em um âmbito no qual, a vontade geral para que haja melhorias está sempre clara, mas a moção que a orienta nem sempre é a conveniente. Visto que, a carência de oportunidades, juntamente com a opressão exercida pelos homens mais abastados exerce cooperação para o aumento desse infortúnio.        No tocante a falta de oportunidades educacionais e profissionais, é explícita a atração exercida sobre os jovens através de caminhos considerados mais fáceis para ascensão e para o poder, efetuando assim, a corrupção dos mesmos pela falta do cumprimento de programas e leis que visam a  educação e o bem-estar dos delinquentes. Nessa lógica, leis como a que dispõe dos direitos da criança e do adolescente (Lei 8069), são negligenciadas pela ignorância dos responsáveis que deveriam cuidar do contingente de moças e rapazes marginalizados pelo crime.       Ademais, atos opressivos prestados muitas vezes por homens e mulheres privilegiados, atingem diretamente  o bem-estar dos jovens corruptos, os impedindo de saírem de suas zonas problemáticas para a exploração de melhores condições de vida. Dado que, não teremos paz na terra enquanto perdurarem as opressões dos povos, as injustiças e os desequilíbrios econômicos que ainda existem, como foi afirmado pelo Papa João II.       Portanto, diante dos fatos susoditos, é de grande necessidade que o Ministério da Educação juntamente com ONG's que buscam o cuidado de jovens e crianças, trabalhem efetivamente nos campos escolares, familiares e também urbanos preparando os mesmos para o mercado de trabalho e também para oportunidades de inserção em instituições educacionais para que haja maiores oportunidades de crescimento sociais. É necessário também que as mesmas ONG's conscientizem mais a população brasileira sobre os riscos causados pelo preconceito relacionado aos adolescentes excluídos, como em relação as leis e também em relação a moralidade social, para que assim possamos contradizer Jean-Jacques Rousseau, fazendo com que nossa moção seja cabível a nossa situação.