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Enviada em: 14/05/2018

O Brasil é tido como um país cujo índice de Desenvolvimento Humano não é considerado ruim. Entretanto, esse fato se dá pela grande concentração de renda na qual apenas 2% da população ganha mais do que um salário mínimo. Pode-se perceber que o motivo do aumento da criminalidade se dá por essa concentração, somados a atual crise econômica. Esses dois fatores, torna o custo de vida cada vez mais alto, e consequentemente, o modo de vida à ser encarado por essas pessoas.       Primeiramente, o ECA, Estatuto da Criança e do Adolescente, assegura a escolaridade, saúde e boa alimentação para todos os jovens e crianças de maneira igualitária. Entretanto, na realidade das famílias de baixa renda isso não acontece. A grande disparidade e injustiça social fomenta nesses indivíduos o desejo de ter não apenas uma qualidade de vida, mas também um alto poder de barganha. Por certo, o mundo da criminalidade é a maneira mais rápida e fácil de se obter isso, já que de forma digna, pela falta de oportunidades, não conseguiram.        Além disso, algo a ser considerado é que esses jovens, devido a baixa escolaridade e qualidade de vida, são excluídos da sociedade. Essa segregação social na qual são submetidos diariamente estimula o sentimento de inferioridade em relação ao próximo. O tratamento dado à qualquer um desses indivíduo, majoritariamente, é de respeito. Como a violência é algo inserido na realidade desses jovens, é perceptível que através dela, uma certa obediência é obtida, mesmo que seja pela imposição do medo ao próximo.        Depreende-se portanto, que a criminalidade não pode ser dada como uma justificativa para a realidade enfrentada pelos adolescente, mas sim como uma consequência. Por isso, o Ministério da Educação deve pensar em medidas para atrair esses jovens às escolas novamente, e que oportunidades de se formarem e obter uma graduação seja maiores do que as atuais. Bem como, comprimir as medidas de saúde e lazer, que de acordo com o ECA, são direito de todos. Assim, não apenas teriam a oportunidade de uma ascensão social, mas também, através do lazer e saúde, trazer a esperança e alegria novamente à essas crianças e jovens. Tais medidas, elevariam o IDH do Brasil, que se tornará cada vez mais um país igualitário e justo.