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Enviada em: 12/05/2018

Adolescentes drogados. Pequenos furtos. Homicídio. Estupros. São exemplos que remontam a realidade do jovem brasileiro em relação à criminalidade no país. Nesse sentido, é notório o aumento dos índices criminais no Brasil, o qual ocorre devido à dois fatores: a coerção midiática e as falhas sociais. Essa problemática relacionada ao aumento da taxa de criminalidade entre os jovens precisa ser debatida em sociedade.     Desde a 1° Revolução Industrial, o papel das empresas têm sido impulsionar o consumo. O sociólogo Durkheim já dizia que a coerção social é algo externo e contra a vontade do indivíduo. Dessa forma, a mídia, em apoio às empresas, utiliza-se dessa ferramenta para influenciar os cidadãos desde a infância. Porém, uma grande parte dos adolescentes não possui uma condição financeira, a qual possibilite ter o que a mídia expõe, o que acaba levando-os ao roubo e ao tráfico - tendo por base um pseudo conceito de ascensão social por meio dessas práticas.    O problema, entretanto, não se resume a isso, tendo em vista que o Estado não cumpre com todos os direitos do indivíduo. Embora a nação brasileira tenha o Estatuto da Criança e do Adolescente e a Constituição Federal, tidas como exemplos internacionais, elas não são efetivamente cumpridas – pois muitos indivíduos ainda são privados de uma saúde, educação, proteção e cultura de boa qualidade – e essa frágil condição pode impulsionar o “menor” a buscar, na criminalidade, um meio de suprir essas demandas.     Torna-se evidente, portanto, a elevação das taxas criminais em relação à juventude brasileira. Primeiramente, o Ministério da Educação deve mostrar, por meio de palestras, aos adolescentes que eles podem ascender socialmente sem cometer atos ilícitos, por meio de programas como o Jovem Aprendiz, que mescla educação, trabalho e ainda gera renda para o jovem. Ademais, o Ministério da Cultura, com apoio da família, precisa prevenir que os rapazes e moças se envolvam com essas práticas, por meio do engajamento cultural artístico, com programas voltados para essa faixa etária. Além da moral adquirida no seio familiar, buscando dirimir essas taxas criminais crescentes.