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Enviada em: 12/05/2018

O livro Capitães de Areia de Jorge Amado, em sua essência mostra a vida miserável e marginalizada dos jovens brasileiros do estado da Bahia, uma vez que, usufruem da criminalidade para sobreviver a dificuldades diárias. Nessa perspectiva, é indubitável que o crescimento da taxa de violência entre os jovens no Brasil tem sido um problema ameaçador para a sociedade. Dessa forma, convém analisar a política ineficiente do sistema educacional e a má estruturação familiar com os fatores que contribuem para a solidificação da problemática no país.    É primordial ressaltar que a ineficácia das políticas públicas de investimento às escolas corrobore para esse impasse. Nesse sentido, como disserta o filósofo grego Aristóteles, a política deve ser implantada de forma que, por meio da justiça, a harmonia seja alcançada na sociedade. Logo, é notório que a falta interventoria de subsídios  ao sistema educacional brasileiro além de romper com o equilíbrio social, impulsione a entrada dos jovens no crime, haja vista que segundo Immanuel Kant, o ser humano nada mais é do que aquilo que a educação faz dele. Concomitantemente a isso, muitos deles se aliam a gangues e ao tráfico de drogas para sobreviver.     Outrossim, é irrefutável que uma família mal estruturada também fomente para esse caos. Diante disso, conforme o filósofo Jean Jacques Rousseau, o homem nasce feliz e bom, mas a sociedade deprava-o e torna-o miserável. Seguindo essa linha de pensamento, é evidente que a esfera social influencia o tempo todo o modo de vida dos cidadãos, principalmente as famílias, que por sua vez são a base dos conhecimentos éticos e morais. E, a falta de uma relação estreita entre pais e filhos é uma das principais causas que agravam o processo, de modo que os progênitos passam a se integrar a milícias criminosas, infringindo a Carta Magna.    Torna-se necessário, portanto, que a tríade: família, sociedade e Estado se mobilizem para mitigar essa controvérsia. Destarte, é imprescindível que o Ministério da Educação juntamente com o Estatuto da Criança e do Adolescente, por meio de projetos e debates, ampliar o número de investimentos para os centros educacionais públicos e criar programas de reintegração desses jovens ao corpo social, no fito de oferecer-lhes um ensino de qualidade e evitar a interação deles a vida do crime. Ademais, às escolas em harmonia com às famílias, devem criar palestras com os alunos e reuniões com os pais, no intento de incentivar uma conscientização sobre a temática e conversas entre pais e filhos. Assim, será possível alcançar o equilíbrio social como propõe Aristóteles.