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Enviada em: 02/06/2018

Falta de estrutura familiar, educação de péssima qualidade, desigualdade social e contato com o tráfico de drogas são alguns fatores que acarretam na inserção de jovens no mundo do crime. A cada dia que passa o número de jovens brasileiros que estão expostos à essa situação aumenta. Há também fatores primordiais que colaboram na eclosão dessa situação, sendo alguns desses o contato dos jovens com o tráfico de drogas e a falta de incentivo na escola.    Segundo dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), a quantidade de jovens cumprindo medidas socioeducativas mais que dobrou em 2016 tendo em vista o ano antecedente. Também mencionou que a infração mais frequente entre esses jovens é o tráfico de drogas. Cada vez mais os jovens sentem-se atraídos por essas substâncias, decorrente da ilusão de poder e ascensão social que oferecem. Fatos que merecem destaque entre as causas mediante a essa situação são a falta de programas e campanhas educacionais por parte do governo e a fragilidade na estrutura familiar.     A falta de incentivo nos estudos é um fator decisivo na exposição dos jovens no mundo criminal. Hoje em dia, o mundo tornou-se consumista, logo, alguns deles apresentam uma visão de que a escola é um meio improfícuo, o que alimenta a vontade de praticar delitos para se manter nos altos padrões da sociedade. Outros, por sua vez, não mais conseguem aprender nas escolas, pois essas exibem um ensino precário que é decorrente da falta de investimento por parte do governo ou, até mesmo, do desvio interno de verba. Esses encontram um caminho alternativo a seguir: a criminalidade.     Conclui-se então que o aumento nas taxas criminais de jovens no Brasil em maior parte se deve pela família, governo e escola. Algumas alternativas interessantes que podem ser usadas na solução do problema são: promover campanhas e programas educacionais em prol da conscientização dos jovens de que a partir dos estudos novas oportunidades surgem, aumentar a verba destinada as escolas para que com ela possa realizar dinâmicas, jogos ou cursos profissionalizantes que atraiam os jovens à escola, e, tomar medidas punitivas para com os responsáveis deles em caso de desrespeito aos direitos humanos.