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Enviada em: 08/08/2018

É indubitável que, os índices de criminalidade tem crescido no meio dos jovens brasileiros, o que faz dessa temática um dos assuntos mais preocupantes na sociedade hodierna. Dessa forma, torna-se imprescindível o embate frente a esse embróglio, uma vez que os efeitos dessa problemática irão refletir no futuro da nação. Nesse sentido, fazem-se relevante não só a falta de estrutura familiar, como também, o déficit nas políticas públicas. Assim, fica evidente a ação das esferas governamentais nas estruturas sociais e pedagógicas do país.   Em primeira análise, cabe pontuar que o tráfico de drogas tem sido uma porta de entrada para o mundo do crime e o reflexo desse cenário caótico está enraizado na desestruturação familiar, onde o adolescente fica exposto a ensinamentos distorcidos e a pais ausentes e desarranjados, o que corrobora com o desajuste psicológico e moral do menor. Não obstante, outro fator determinante para sedimentar essa situação é a desigualdade social. Sendo assim, a influência defasada da família, da economia e da educação, são umas das causas que levam os jovens ao crime logo cedo.     Contudo, apesar do Brasil. está munido de leis que resguardam os direitos dos jovens, como por exemplo o -ECA- Estatuto da Criança e do Adolescente, não é suficiente para assegurar o seu cumprimento integral e amplo. Devido a falta de políticas públicas mais sérias na área da educação e assistência social, a taxa de criminalidade ainda é crescente. Pressupõe-se então a atitude conjunta dos agentes já mencionados a fim de, estabelecer parâmetros de organização para combater essa emergente realidade que deflagra a  ´Ordem e Progresso´ intitulado na bandeira nacional do país.   Infere-se portanto, que é fundamental a mitigação das causas e consequências da criminalidade juvenil. Para que isso ocorra, o Ministério da educação em parceria com a -ONG´s- Organizações não Governamentais, atrelado ao setor Executivo em aplicar recursos monetários a criança e ao adolescentes como investimento prioritário, devem realizar projetos que incentivem a permanência dos jovens na escola vinculado ao reforço de cursos profissionalizantes e programas nas comunidades carentes com o intuito de reiterar os jovens a sociedade, além de realizar palestras as famílias, ministradas por pedagogos e psicológicos , com o objetivo de fomentar a mudança de perspectiva frente ao problema, haja visto que a escola é a máquina socializadora do Estado. Acredita-se que a  somatória dessas ações irá colaborar de forma progressora na redução desse dilema social.