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Enviada em: 18/06/2018

Desde o Iluminismo, entende-se que uma sociedade só progride quando um se mobiliza com o problema do outro. No entanto, quando se observa o aumento da taxa de criminalidade entre os jovens brasileiros, verifica-se que esse ideal iluminista é constatado na teoria e não desejavelmente na prática, e a problemática persiste intrinsecamente ligada à realidade do país. Nesse sentido, convém analisarmos as principais consequências de tal postura negligente para a sociedade.   É indubitável que a questão constitucional e a sua aplicação estejam entre as causas do problema. Segundo o filósofo grego Aristóteles, a política deve ser utilizada de modo que, por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado na sociedade. De maneira análoga, é possível perceber que, no Brasil, a falta de programas governamentais rompe essa harmonia, haja vista que impediria a melhoria da população e aumentaria a violência.   Outrossim, destaca-se a má qualidade de ensino como impulsionador do problema. De acordo com Durkheim, o fato social é uma maneira coletiva de agir e de pensar, dotada de exterioridade, generalidade e coercitividade. Seguindo essa linha de pensamento, observa-se que sem uma educação escolar e familiar, os jovens estarão propensos ao crime e ao tráfico.   É evidente, portanto, que ainda há entraves para garantir a solidificação de políticos que visem à construção de um mundo melhor. Destarte, o Estado deve promover programas que visem a melhoria da saúde, segurança e educação, promovendo também mais oportunidades para que haja o equilíbrio na sociedade. Como já dito o pelo pedagogo Paulo Freire, a educação transforma pessoas, e essas mudam o mundo. Logo, o Ministério da Educação (MEC) deve instituir, nas escolas, palestras que discutam o combate a criminalidade, a fim de que o tecido social se desprenda de certos tabus para que não viva a realidade da sombras, assim como na alegoria da caverna de Platão.