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Enviada em: 17/06/2018

Na Grécia Antiga, os habitantes da pólis desde a mais tenra idade possuíam como direito fundamental, a educação, cuja importância era ensinar valores culturais e cidadania aos indivíduos. Em trajetória oposta, encontra-se o Brasil, na qual o Estado não cede o valor adequado ao ensino, e por efeito, se depara com o aumento da criminalidade entre os jovens. Em primeira análise, são nítidas as origens do hodierno aumento da criminalidade entre os jovens. Entre a qual vale destacar, a educação brasileira, que por sua vez é mal estruturada e incapaz de disponibilizar um sistema que estimule os jovens a permanecer na escola. Nesse contexto, como via de consequência, a evasão escolar e o mundo do crime, por intermédio da ilusão de riqueza fácil, fornecem estímulo para o adolescente abandonar as instituições de ensino. De conformidade com isso, estudos como o Atlas da Violência 2017, comprovam os produtos de quando a infância e a adolescência são vítimas do mal exercício do contrato social pelo Estado e a influência da criminalidade. Sobretudo, quando os dados apontam que a maior causa de mortes nessa faixa etária é a violência interpessoal. Logo, é nítido de que emerge a necessidade de uma ótica estatal, que privilegie as faixas etárias mais vulneráveis da sociedade Diante do exposto, é indubitável que o governo brasileiro invista em uma educação de qualidade que vise ampliar as alternativas de futuro, principalmente de jovens que residem em localidades propensas ao crime, como favelas. De igual modo, é fundamental que o ensino seja inclusivo, com o objetivo de evitar a evasão escolar, à medida que, assim como o modelo grego, que tenha como propósito formar cidadãos.