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Enviada em: 24/06/2018

Segundo a teoria da tábula rasa de John Locke: "O ser humano é como uma tela em branco que é preenchida por experiências e influências". Com base nisso, pode-se declarar que a defasagem escolar e a desintegração das relações familiares servem, fatalmente, como pretexto para o aumento da taxa de criminalidade entre os jovens brasileiros.       Em primeiro plano, evidencia-se que a cada dia que passa mais crianças deixam a inocência da infância para dar lugar ao universo sombrio do crime. De acordo com dados levantados pelo Sistema Nacional de Atendimento Sócio Educativo (SINASE) de 2016, cerca de 26.450 adolescentes e jovens estão em atendimento socioeducativo nas unidades voltadas à restrição e privação de liberdade. Sob esse viés, pode-se salientar o papel da família na formação social do adolescente. No entanto, uma vez que esteja implícita a falta de estrutura familiar, o jovem acaba recebendo ensinamentos distorcidos e todos os tipos de orientações danosas de sujeitos desajustados, amorais e de maus costumes.  De modo que, na grande maioria das vezes, acabe optando pelo caminho da delinquência.        Outro ponto relevante é a importância da escolarização na vida do ser humano. Consoante ao pensamento de Pitágoras para educar as crianças para que não seja necessário punir os adultos, contudo, infelizmente, a baixa escolaridade, ocasionada muitas das vezes pela evasão escolar, resultam numa triste realidade. Conforme pesquisa da Fundação Getúlio Vargas de 2009, cerca de 40,3% dos jovens entre 15 e 17 anos abandonam os estudos por falta de interesse.        Diante dos fatos supracitados, faz-se necessário que o Poder Público destine maiores investimentos às Escolas com o objetivo de criar projetos escolares integrais com centros culturais e áreas esportivas competitivas, de modo que desperte o engajamento escolar do estudante. Além disso, é imprescindível que as instituições de ensino promovam palestras a respeito da importância da família na formação de seus filhos.