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Enviada em: 20/06/2018

O aumento da criminalidade entre os jovens enfrentam, no Brasil, uma série de desafios. Isso se deve ao fato de que no país, desde a abolição da escravidão em 1888, ocorreu a marginalização de algumas esferas da sociedade. Nesse sentido, a segregação se estabelece até os dias de hoje, onde a deficiência de políticas públicas destinadas à educação e a falta de oportunidades de emprego muitas vezes torna mais atrativa para o jovem brasileiro a oferta proposta pelo crime. Em primeira análise, o descaso do Estado com a promoção de medidas que proporcionem um maior engajamento socioeducativo do jovem brasileiro apresenta-se como um obstáculo para diminuir a criminalidade. Nessa perspectiva, a falta de incentivo na educação faz com que o jovem marginalizado por vezes não considere viável a ascensão social através da mesma, recorrendo muitas vezes a uma saída que considera mais rápida e fácil de obter esse poder, o crime. Em segunda análise, a falta de oportunidades de emprego mostra-se como outro fator determinante para o aumento dessa problemática no país. Isso se deve ao fato de que poucos recursos são destinados à inclusão desses indivíduos no mercado de trabalho, que aliado à ausência de qualificação profissional, torna cada vez mais difícil para os jovens enxergar outra possibilidade.  Urge, portanto, que medidas implementadas para mitigar essa problemática. Nesse sentido, o Governo, por meio da implantação de mais escolas técnicas em período integral, deve promover a capacitação desses jovens, além de facilitar através de bolsas de estudo que os indivíduos mais pobres alcancem e sejam capazes de concluir o ensino superior, pois como disse o filósofo Immanuel Kant: "O ser humano é aquilo que a educação faz dele. Outrossim, as Câmaras Estaduais devem incentivar discussões para criar de um conjunto leis que assegurem incentivos fiscais a empresas que contratem, através do programa Jovem Aprendiz, 20% de seus funcionários nessa faixa etária, contribuindo para atenuar essa problemática do país.