Enviada em: 30/06/2018

De acordo com Sigmund Freud, o comportamento anti-social e a delinquência são ocasionados por um desequilíbrio entre o ego, superego e o id. Se o superego que representa a internacionalização do código moral da sociedade é muito fraco,  o indivíduo não consegue reprimir seu id (desejos naturais), resultando no crime. Com isso, surge a problemática da criminalidade que está intrinsecamente ligada à realidade do país, seja pelo aumento do tráfico de droga, seja pela desestruturação familiar.    É indubitável que a questão das drogas e sua forma compulsiva estejam entre as causas do problema. Desta forma, as relações do tráfico com o crime se dão em decorrência da motivação financeira, assim como da coação e do viício. Um dos fatores que alimentam a estrutura do narcotráfico é a necessidade dos dependentes com o consumo de drogas. Assim, quando não possuem condições financeiras para adquiri-las passam a praticar delitos.     Outrossim, destaca-se a desestruturação familiar como impulsionadora da criminalidade. Dessa maneira, a família como instituição primária, tem o papel principal no processo de socialização do indivíduo, transmitindo valores através do afeto e limites. Segundo Jean Jacques Rosseu, '' a natureza fez o homem feliz e bom, mas a sociedade deprava-o e torna miserável ''. Nesse sentido, crianças que convivem com a violência dentro do seu lar - lugar que deveria ser de proteção e amor - tendem futuramente a se tornar pessoas violentas na sociedade.     Entende-se, portanto, que a continuidade do aumento da criminalidade na contemporaneidade é fruto do tráfico de drogas e da desestruturação familiar. Afim de atenuar o problema, o Governo Federal deve agir na fiscalização do consumo de entorpecentes, no intuito de remover os mesmos desse vício. A família atuando em parceria com as instituições escolares criando debates e conscientizando os jovens junto com o CRAS (Centro de Referência da Assistência Social). Dessa forma, esse fato social será gradativamente minimizado no país.