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Enviada em: 01/07/2018

O ser humano necessita viver em comunidade e estabelecer relações interpessoais. Todavia, perante a conjectura aristotélica, política e naturalmente sociável, inúmeras de suas ações imorais corroboram o contrário. Nesse viés, hodiernamente, no que concerne à evolução da taxa de criminalidade entre os jovens no território nacional, é perceptível que essa situação deplorável está intrínseca à sociedade civil por decorrência não apenas pela coletividade, tal como pela indolência do Estado. Urge, em suma, uma mobilização homogênea da conjuntura social e do Ministério Público para combater o estorvo.     Convém ressaltar-se, a princípio, que o crime é reflexo do convívio em um meio gregário com essa cultura. Por esse panorama, consoante ao postulado durkheimiano, o fato social são normas culturais e convicções que transcendem a entidade civil e podem exercer domínio coletivo. Sob tal perspectiva, depreende-se que a criminalidade assemelha-se à ótica do antropólogo, isto é, se uma criança convive em um âmbito no qual os indivíduos manifestam esse hábito, deveras, irá incorporá-lo por virtude da sociabilização. A lógica transgressora, por conseguinte, é propagada por intermédio de gerações, amplificando, hiperbolicamente, a delinquência entre os futuros adultos.     Ademais, é pertinente enfatizar-se o vilipêndio do Poder Executivo no sistema pedagógico como um aspecto hegemônico para a criminalidade. Nesse contexto, conforme exposto no Portal G1, a infraestrutura precária aliada à falta de magistério, colabora para o aumento de criminosos. À vista desse fato, infere-se que os usuários das instituições públicas deparam-se, decerto, com uma circunstância de displicência, ou seja, embora o Órgão Regente deposite capital nas escolas, como paradigma, contratação de alguns docentes, é irrefutável que ainda esbarre na fiscalização do nível da didática, paralelamente, com exíguas práticas preventivas para combater a criminalidade nas escolas. Outrossim, segundo literário Paulo Freire, a sociedade incipiente tende a permanecer estagnada. Logo, uma direção do Estado é fundamental para transpor a criação de criminosos.     Portanto, indubitavelmente, é necessária uma medida para transfigurar esse cenário repulsivo. A fim de mitigar o entrave, é imensurável a relevância da família, em consonância com a instituição educacional, na fomentação do intelecto e da moral dos adolescentes, por meio de dicções, apresentações artísticas e atividades lúdicas que visem contemplar a importância da erudição acadêmica, além de apresentar as consequências da delinquência no tecido social, cuja finalidade é atenuar o crime entre os jovens, para que a nação disponha de um desenvolvimento sociável e democrático. A partir dessas medidas, em síntese, o fato social, as imorais e a estagnação gregária poderá ser suplantada na pátria brasileira de modo gradual.