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Enviada em: 24/07/2018

No fim do século XX, a América Latina viveu um dos períodos mais conturbados a respeito de criminalidade: O tráfico de drogas dos carteis de Cali e Medellín. Neles, os jovens eram usados para fazer os trabalhos mais arriscados, tanto pela sua inocência, mas também por saber que não seriam presos. Passadas algumas décadas, no Brasil, essa prática tornou-se cada vez maior, além de ampliar os setores que esses jovens. Nesse sentido, rever a situação social e suas consequências é fundamental para avaliar seus efeitos na contemporaneidade.  Primeiramente, é válido avaliar os motivos que formam os adolescentes ao mundo da criminalidade. Segundo reportagem do Profissão Repórter, cerca de 30% dos jovens que abandonam as escolas, acabam envolvendo-se com algum tipo e crimes. Além disso, em periferias e lugares mais humildes das cidades, fatores econômicos e sociais, como a falta de estímulo para estudar, levam esses jovens a buscar caminhos alternativos para se alavancar na vida, buscando inspiração em chefes do tráfico da própria comunidade e entrando de vez para o mundo do crime. Outrossim, é importante destacar as consequências dessa realidade. Segundo pesquisa da folha de São Paulo, existe estados como Ceará e Distrito Federal que a cada 10 homicídios, 3 são praticados por jovens menos de 18 anos. Dessa forma, há uma superlotação dos órgãos responsáveis pela ressocialização desses infratores, tornando o processo falho e ineficaz, fazendo com que o detento, depois de solto, volte a pratica criminal. Fica evidente, portanto, que medidas são necessárias para solucionar esse impasse. Inicialmente, o governo deve ampliar os projetos sociais de esporte e cultura, dando descontos de impostos para empresas que patrocinem esses locais. Assim, esportes como ginastica, boxe, tênis e o próprio futebol conseguirão fazer com que mais jovens estejam engajados em alguma prática esportiva. Além disso, deve incentivar os estudos nas periferias para que cada vez mais crianças se interessem pela educação.