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Enviada em: 09/08/2018

Na sociedade pós-industrial, observa-se que a violência é um dos problemas persistentes e o aumento da taxa de criminalidade juvenil no Brasil tem gerado preocupação. Essa realidade demonstra uma ação ineficiente de proteção social por parte da população e do poder público. Desse modo, medidas que alterem essa situação devem ser adotadas.       É relevante abordar, primeiramente, que o processo de urbanização no Brasil se intensificou a partir da década de 1950 com a expansão das atividades industriais que atraiu cada vez mais pessoas para as cidades. Entretanto, a urbanização sem o devido planejamento trouxe como consequência a desigualdade social, em que pequena parte da sociedade é muito rica, enquanto boa parte vive na pobreza, corroborando para a entrada dos jovens no crime em busca de uma melhor qualidade de vida.        Concomitante a isso, no que tange às ações do Poder Público são insuficientes seus esforços na promoção de políticas públicas de inclusão e educação, ainda que esse direito esteja respaldado na lei n° 13.257 de 2016. Nesse contexto, o repasse de verbas é insuficiente para atender a demanda nacional, ocasionando baixa qualificação profissional nos jovens que não conseguem trabalho digno e se envolvem no tráfico de drogas ou em assaltos como meio de conseguir dinheiro para sobreviver.       Evidencia-se, portanto, que políticas públicas devem ser desenvolvidas para proporcionar uma distribuição de renda mais igualitária com o objetivo de diminuir os índices de criminalidade entre os jovens brasileiros. Ademais, o governo deve destinar parte dos lucros de jogos como mega-sena para investir em educação na perspectiva de qualificar profissionalmente os jovens. Por fim, a mídia deve aborda a criminalidade juvenil como assunto de suas novelas, visto que causa forte impacto na vida social. Assim, todos estarão juntos na construção de um Brasil mais preocupado com a garantia dos direitos de sua população.