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Enviada em: 17/08/2018

Desde os processos denominados “revoluções industriais” e a ascensão do capitalismo, o mundo vem priorizando produtos e mercado em detrimento de valores humanos essenciais. Ao se pensar a respeito de aumento da taxa de criminalidade entre jovens brasileiros, é possível afirmar que não é uma invenção atual. No século XXI, a problemática ocorre em virtude de dois fenômenos evidentes: o uso de drogas ilícitas, acompanhada pela evasão do ensino social. Assim, faz-se indispensável uma cautelosa discussão a fim de enfrentar essa nova realidade com uma postura crítica.        De maneira análoga, é possível perceber que, no Brasil, o consumo de drogas limita essa harmonia, a exemplo, segundo dados do IBGE aproximadamente 7 entre 10 jovens já experimentaram ao menos uma vez algum tipo de substância química. É incontestável que o consumo de narcóticos levam ao vício, consequentemente, o furto é o caminho escolhido para sustentar tal vício, fazendo com que a violência cresça ensoberbadamente, além do degrado físico e mental ocorrido ao indivíduo.       Destarte, não apenas roubo para o uso de drogas, como também a precária educação dos jovens, como impulsionador do problema, é um fator importante para a reflexão. De acordo com Arnold Toynbee, os componentes da sociedade não são os seres humanos, mas as relações que existem entre eles. Acompanhando essa linha de pensamento, observa-se que a maior parte da população é carente, em consequência, a desestrutura familiar é inevitável, pois, como os pais precisam preocupar-se com a  compra de alimentos para sustentar seus filhos, o caráter do ser humano cria-se falho. Portanto, se a raiz do problema não for tratado, fica impossível diminuir os índices de criminalidade entre jovens.       Em suma, fica claro que ainda há entraves para assegurar a construção de um mundo melhor. Destarte, é imprescindível que a Receita Federal diminua os impostos de empresas que apadrinhem jovens, auxiliando no tratamento de vício em drogas. Como já dito pelo pedagogo Paulo Freire, a educação transforma as pessoas e essas mudam o mundo. Logo, o Ministério da Educação (MEC) deve instituir na sociedade civil, como familiares, estudantes, palestras de núcleos culturais gratuitos, em praças públicas, ministradas por psicólogos e pedagogos, que discutam como a educação infantil pode impactar na vida dos jovens brasileiros, pois assim, como alegou Lao Tsé, grandes atos são feitos de pequenas atitudes.