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Enviada em: 20/08/2018

Desde os processos denominados “revoluções industriais” e a ascensão do capitalismo, o mundo vem priorizando produtos e mercado em detrimento de valores humanos essenciais. Ao se pensar a respeito de aumento da taxa de criminalidade entre jovens brasileiros, é possível afirmar que não é uma invenção atual. No século XXI, a problemática ocorre em virtude de dois fenômenos evidentes: o uso de drogas ilícitas, acompanhada pela evasão do ensino social. Assim, faz-se indispensável uma cautelosa discussão a fim de enfrentar essa nova realidade com uma postura crítica.         De maneira análoga, é possível perceber que, no Brasil, o consumo de drogas limita essa harmonia, a exemplo, segundo dados do IBGE aproximadamente 7 entre 10 jovens já experimentaram ao menos uma vez algum tipo de substância química. É incontestável que o consumo de narcóticos ocasionam dependência, consequentemente, o furto é o caminho escolhido para sustentar tal vício, fazendo com que a violência cresça ensoberbadamente, além do degrado físico e mental ocorrido ao indivíduo.       Destarte, não apenas roubo para o uso de drogas, como também a precária educação dos jovens, como impulsionador do problema, é um fator importante para a reflexão. De acordo com Arnold Toynbee, os componentes da sociedade não são os seres humanos, mas as relações que existem entre eles. Acompanhado essa linha de pensamento, observa-se que a maior parte da população é carente, em consequência, a desestrutura familiar é inevitável, pois, como os pais precisam preocupar-se com a compra de alimentos para sustentar seus filhos, o caráter do ser humano cria-se falho. Portanto, se a raiz do problema não for tratada, fica impossível diminuir os índices de criminalidade entre jovens.