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Enviada em: 09/09/2018

O número de adolescentes que abandonou a escola para viver no mundo do crime vem aumentando excessivamente e isto é inquietante.  A maior parte dos jovens tem pouca maturidade e acabam tornando-se bastante influenciáveis,  passam a acreditar em pessoas que não conhecem só pelo fato de saber que irão receber um bom dinheiro, muitos destes jovens pegam o gosto e crescem neste meio. Algumas famílias não fazem questão de aconselhar seus filhos, muitas vezes os pais não possuem o total conhecimento do tema e por isso deixam de dar as devidas orientações.   Um dos motivos para os adolescentes ingressarem no mundo do crime é a falta de perspectivas profissionais. Especialistas defendem a criação de incentivos para que empresas, prefeituras, bancos e também o serviço público contratem, como aprendizes ou estagiários, jovens dos 14 aos 21 anos que vivem em condições socioeconômicas precárias.  Nem todo mundo sabe que a punição para adolescentes infratores já existe na legislação atual, ainda que ela não receba o nome de pena, mas de medida socioeducativa, para destacar seu caráter educacional, hoje em dia temos a Lei nº 13.257, que diz que é dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes a uma vida saudável em todos os aspectos.  O roubo e o tráfico de drogas estão entre os principais crimes cometidos por adolescentes, e frequentemente eles são motivados pelo vício. Assim, melhorar as opções de tratamento para os adolescentes viciados é, também, uma maneira de tirá-los da criminalidade.  De acordo com os especialistas os atos infracionais praticados por adolescentes aumentaram aproximadamente 80% em 12 anos, ao subir de 8 mil, em 2000, para 14,4 mil, em 2012, diferentemente do que ocorre em relação aos crimes praticados por maiores de 18 anos,  que vêm diminuindo na última década na cidade de São Paulo.  A solução seria expandir a rede de atendimento psicossocial, os abrigos e clínicas para manter os adolescentes que precisam de atendimento especializado para lidar com o vício pois os chamados centros de atenção psicossocial para álcool e drogas já funcionam no Brasil, mas eles são poucos e não são especializados no atendimento a adolescentes. Também deve-se dar as devidas orientações para as famílias,para que todos tenham conhecimento e saibam guiar seus filhos para  o caminho certo.