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Enviada em: 03/09/2018

Segundo dados do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) em novembro de 2015 haviam 96 mil jovens cumprindo medidas socioeducativas, cerca de um ano depois, esse número subiu para 192 mil crianças e adolescentes. Os jovens estão cada vez mais imersos no mundo das drogas por acharem que é o caminho mais fácil de ganhar dinheiro, adjacente a esse fato, entra em evidência a estrutura escassa das escolas públicas no Brasil.      É na adolescência que o desejo por bens materiais inicia para alguns, porém, muitas vezes esses jovens não possuem uma família com estrutura financeira necessária para comprar-lhes bens além dos básicos, quando possuem uma família. Portanto acabam optando por alternativas ilegais, como, por exemplo, tráfico de drogas e assalto.   As escolas públicas no Brasil são extremamente desestruturadas, principalmente tratando-se daquelas localizadas em regiões de alta pobreza. Crianças e adolescentes que não frequentam a escola, ou vão àquelas em situação precária, acabam sem os princípios básicos de educação e vivência em sociedade, especialmente os que não possuem estrutura familiar.     Para solucionar o aumento da taxa de criminalidade entre os jovens do Brasil, deve-se investir mais em educação, tornando as escolas públicas preparadas para lidarem com jovens que não apresentam estrutura familiar, educando-os e ensinando-os princípios que são essenciais a vida em sociedade. Expor aos jovens que o crime não é o caminho adequado a seguir é de extrema importância, pois para possuir adultos com valores corretos, é preciso educa-los apropriadamente, não basta fornecer armas a população e esperar que o problema se resolva.