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Enviada em: 21/10/2018

A taxa de menores no mundo do crime está diretamente relacionada ao ambiente no qual esses jovens vivem e as relações cotidianas as quais pertencem. Portanto, é dever tanto do Estado quanto da sociedade garanir a esse jovem um local adequado à convivência, segundo a  Lei nº 13.257. Todavia, isso não ocorre de forma abrangente no Brasil, o crime nas favelas e nos centros é grande e atrai jovens por parecer uma forma de ganhar dinheiro e prestígio em seu meio. Nesse ponto, a escola é fundamental, pois tem o papel de distanciar esse indivíduo de uma realidade comprometedora, podendo, então, diminuir essas taxas.       No Brasil, no começo do século vinte o Rio de Janeiro sofreu diversas reformas com o intuito de embelezar a cidade, sendo assim destruiu cortiços e barracos para alargar as ruas e construir praças obrigando essa população a se concentrar nas periferias da cidade; esses locais eram ambientes precários e perigosos. Uma obra que retrata essa realidade é O Cortiço, de Aluízio de Azevedo, no qual mostra as relações entre as pessoas que moravam em um cortiço na periferia, além da prostituição e assimilação das pessoas a animais típico do naturalismo presente a obra.       Ademais, outro fator que contribúi para o número de jovens na criminalidade é a falta de escolaridade e a convivência com líderes de facções criminosas. Em alguns estados brasileiros como o Ceará, de todos os homicídeos, no ano de 2014, 31% foram cometidos por menores, dese número 12,4% tem entre 12 e 17 anos, segundo pesquisa. Isso demonstra que até em um Estado no qual a educação básica é melhor os jovens ainda procuram o crime. Nesse contexto, a escola se mostra inpescindível no distancamento dos jovens no mundo do crime..       Semdo assim, vê-se, no Brasil, que o número de menores no crime é alto e necessita ser diminuído, e a escola possue meios para contribuir para a diminuição. Logo, cabe ao Ministério da Educação, em parceria com as Prefeituras, por meio de investimentos nas escolas, proporcionar um ambiente atrativo aos alunos moradores de periferias - locais onde o crime é evidente. Tal ação, contaria com a abertura de novos horários de aulas, a fim de se adequar aos estudantes, contratação de professores qualificados que estimulem a formação profissional. Outrossim, as prefeituras, por meio de projetos,  devem organizar palestras com o foco de mostrar que a vide no crime não compensa. As palestras contarão com ex presidiários, que contarão suas experiências de vida, além de policiais, que convivem com o crime diariamnte. Dessa forma, as taxas de criminalidade entre jovens poderá ser diminuída e o número de futuros profissionais aumentado.