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Enviada em: 09/10/2018

Embora a Constituição Federal brasileira, em seu artigo 3°, garanta a erradicação da pobreza e da marginalização na sociedade, esse ideal ainda é controverso em relação à atual realidade do país, visto que nas últimas décadas o número de indivíduos envolvidos no mundo da criminalidade tem aumentado, assim como tem incluído quantidades maiores de jovens e adolescentes. Diante disso, a baixa qualidade de educação e as precárias condições econômicas e sociais que assolam grande parcela da população são causas dessa ascendência.      Nesse viés, o aumento da taxa de criminalidade entre os jovens brasileiros está diretamente ligado aos fatores sociais, econômicos e culturais ao qual estão inseridos. Ou seja, mediante a falta de oportunidades, alternativas mais fáceis e de alta lucratividade podem ser oferecidas pelo crime através de propostas atrativas à essas pessoas que desconhecem ou ignoram os perigos da marginalidade, além de considerarem a menor idade uma justificativa para não perder sua liberdade, isto é, serem presos. Dessa forma, a criminalidade é consequência, principalmente, da segregação e exclusão social, que deixam o jovens sem perspectivas de um futuro, influenciando na evasão escolar, evidente na baixa escolaridade da maioria dos presidiários brasileiros, o que também revela a ausência de politicas públicas eficientes que proporcionem aos cidadão seus direitos.      Ainda nesse contexto, a falta de uma estrutura familiar estável que não permite ao indivíduo uma formação de valores sociais e ideológicos é um empecilho para a minimização dessa problemática. Isso se deve à falta de preparação ou de condições, tanto financeiras como psicológicas, por parte dos pais para a educação de um indivíduo, assim, em um atual cenário brasileiro crianças deixam sua infância de brincadeiras e aprendizados saudáveis para lidar com armas e drogas, já que são mais vulneráveis e menos suspeitas. Desse modo, é necessário que haja maiores investimentos na educação pública de qualidade, pois como afirma o líder rebelde e advogado Nelson Mandela: "A educação é a arma mais poderosa que se pode usar parar mudar o mundo".      Fica evidente, portanto que  no combate à criminalidade é indispensável o desenvolvimento de uma sociedade menos preconceituosa e excludente. Por isso, com o fito de minorar a taxa de marginalidade entre os jovens no Brasil é necessário que o Estado institua políticas públicas que evidenciem ao jovens os perigos do crime, além de oferecer alternativas para sair desse cenário, caso já tenha tido contato, por meio do investimento financeiro nas instituições de ensino do país, com a contratação de profissionais da área da psicologia, diminuindo, com isso, o índice de evasão escolar e dando oportunidades a todos os alunos de um progresso intelectual.