Enviada em: 23/10/2018

Segundo o filósofo inglês John Locke, é dever do Estado garantir e expandir os direitos a todos os cidadãos. No entanto, geralmente por conta da desigualdade social existente no país, a criminalidade urbana não só sofrida, mas também cometida por jovens apresenta-se como um grande mal a ser enfrentado pela sociedade brasileira. Nesse sentido, convém analisar as principais causas, consequências e possível solução para essa problemática.     Em contramão dos ideais do filósofo inglês, foram registrados mais de 60 mil homicídios no Brasil em 2017, sendo a maioria das vítimas são jovens de periferia, de acordo com o portal de notícias G1. Esse dado, evidência que a criminalidade ocorrida no país afeta, principalmente, a juventude mais marginalizada da sociedade, que, além de enfrentar diversas adversidades durante a vida, também são obrigados a conviver com essa triste realidade.    Além disso, o maior fator para levar os jovens a infringir a lei é o tráfico de drogas, que recruta adolescentes, geralmente, moradores de comunidades carentes, para o mundo da ilegalidade, segundo o canal televisivo Globo News. Essa ocorrência, demonstra os criminosos utilizam a baixa condição financeira e as poucas oportunidades ofertadas aos indivíduos para convencê-los a ingressar no crime organizado.   Dessa forma, a fim de garantir a proposta de John Locke, o governo federal por meio do Ministério da Educação deve ampliar o investimento em cursos técnicos gratuitos aos estudantes da rede pública, através de programas como o Pronatec. Essa atitude, evitaria que muitos jovens entrassem para a criminalidade por falta de oportunidades, consequentemente, reduziria a alta taxa de violência sofrida por essa parcela da sociedade brasileira.