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Enviada em: 29/10/2018

De acordo com Émile Durkhein, sociólogo francês, a sociedade pode ser comparada a um " corpo biológico", assim como esse, composta por partes que interagem entre si. Assim, para que esse organismo seja coeso, é vital que todos os direitos dos cidadãos sejam garantidos. Contudo, no Brasil, a coesão necessária entre o combate ao tráfico de drogas e à evasão escolar para evitar o fomento da criminalidade entre os jovens não ocorre de maneira eficaz. Com isso, urge estabelecer políticas públicas que proporcionem uma nação munida de uma juventude imune ao crime oferecido socialmente.   Em primeira instância, destaca-se a questão constitucional como impulsionadora de jovens criminosos. Nesse ínterim, verifica-se que a Constituição Cidadã assegura a impunidade de delitos cometidos pela juventude representada pela a faixa etária menor de 18 anos. Dessa garantia de proteção ao menor, os traficantes se "escondem" mediante o oferecimento de quantias estimuladoras para que os vulneráveis jovens executem o ciclo ilegal do tráfico de drogas. Diante desse cenário, o aumento de homicídios cresce, gradualmente, na sociedade brasileira devido aos conflitos entre facções e policiais. Logo, o combate a impunidade dos crimes se torna urgencial.      Paralelamente a isso, verifica-se que a evasão escolar contribui para a exposição do jovem à criminalidade. De fato, segundo o Ministério da Educação, a fata de envolvimento efetivo dos alunos com a escola por causa da precariedade na política pedagógica produz a saída de jovens entre 15 e 17 anos das instituições de ensino. Diante desse cenário, parte juvenil busca a sobrevivência em meios ilegais que proporcionam o fácil acesso econômico, como os assaltos e o tráfico. Portanto, a pedagogia afeta diretamente as escolhas da juventude.      Destarte, entende-se que a criminalidade juvenil está associada à legislação vigente em simetria com o despreparo da educação brasileira. Assim, emerge-se imperativo que o Ministério da Justiça reduza a menor idade penal, por meio da aprovação do projeto de lei em tramitação no Congresso, com o  fito de trazer mais intimidação aos menores e evitar que os mesmos se envolvam em atos punitivos. Ademais, compete ao Ministério da Educação, implementar maior envolvimento dos jovens com a escola, por meio de programas que estimulem a sensação de pertencimento ao espaço de ensino para que os alunos continuem no processo de formação de cidadãos dignos. Desse modo, o país apresentará, gradativamente, menores  índices delituosos entre a juventude do século XXI.