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Enviada em: 31/10/2018

O crescimento da criminalidade entre os jovens é uma realidade no Brasil. Tal problema é fruto da desigualdade do Estado contra os negros e pobres, assim, obrigando-os a viver nas favelas, onde a qualidade de vida é baixa e há uma maior concentração de criminosos, aumentando as chances de cometerem delitos. Dessa forma, torna-se necessária a tomada de ações que resolvam essa objeção.   O primeiro ponto a ser analisado é a desigualdade realizada pelo Estado. Tal problema sempre esteve presente na realidade brasileira, pois o preconceito tem raízes profundas na história do Brasil, e permanece vivo até os dias de hoje. Toma-se como exemplo os quilombolas, que são descendentes dos africanos escravizados, e que têm uma história de luta e discriminação. Devido a essa desigualdade, a população negra e pobre foi obrigada a viver nas favelas, onde a qualidade de vida é baixa. Segundo o jornal "O Globo", os investimentos do Governo Federal na educação das favelas corresponde a 30% das áreas nobres. Dessa forma, os jovens criados nos morros habitacionais crescem ao meio do descaso social, não tendo educação de qualidade, por consequência, envelhecem com algum tipo se trauma emocional e, devido a falta de acompanhamento mental nas escolas, esses menores sucumbem ao crime. Assim, comprova-se a relação direta entre a desigualdade promovida pelo Estado e o aumento de jovens criminosos.   O segundo ponto a ser analisado é o contato com criminosos. De acordo com o jornal "El País", o índice criminal nas favelas brasileiras passa dos 80%, percentual maior do que outras áreas urbanas. Desse jeito, observa-se que há uma maior probabilidade de que os jovens tenham contato com esses criminosos, levando-os a cometer delitos. Usa-se como exemplo uma matéria do jornal "Folha de S. Paulo", que relatava os assaltos cometidos por jovens da Favela da Rocinha na cidade do Rio de Janeiro. Assim, conclui-se que o baixo investimento nas favelas, junto à alta taxa de criminosos, são responsáveis pelo aumento de jovens criminosos, desse jeito. evidenciando a necessidade de soluções.   Logo, para resolver esse problema, o Governo Federal, junto ao MEC e ás Iniciativas Privadas, deve aumentar os investimento educacionais nas favelas, através da contratação de professores qualificados, reforma das escolas, compra de equipamentos de última geração, implantação do sistema de ensino integral, e contratação de psicólogos. Dessa forma, os jovens que moram nas favelas irão passar mais tempo na escola evitando o contato com criminosos. Além disso, esses menores terão o devido acompanhamento psicológico e um ensino de qualidade, juntamente a um ambiente de estudo agradável. Assim, esse menores terão mais oportunidades no âmbito acadêmico, consequentemente, distanciando-se do crime.