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Enviada em: 15/01/2019

Após a transição do modelo econômico brasileiro para urbano-industrial, pessoas de todo o país procuraram trabalho no sudeste. As cidades, apesar de estarem evoluindo, não tinham recursos para acompanhar o crescimento populacional, gerando um grande número de favelas e cortiços - locais com complicações de violência. Nesse contexto, surge a problemática da crescente taxa de criminalidade entre os jovens, principalmente por falhas na formação de caráter e educação     Primeiramente, cabe observar um grande número de  jovens com problemas em seu processo de socialização. Segundo o filósofo francês Jean Jacques Rousseau, "O homem nasce bom, mas a sociedade o corrompe." Sob a temática do autor, é de se notar que  muitos criminosos cresceram em ambientes problemáticos, onde atividades como tráfico de drogas são praticadas por pessoas participantes de seu nicho relacional; assim, é difícil não ser corrompido desde cedo, haja vista que o crime é pode  ser incentivado por pessoas conhecidas.    Outro fator preponderante aponta para a falha do estado em seu papel educador. Apesar do investimento em escolas ser 5% do orçamento anual da União, esse valor se prova insuficiente, haja vista que diversas escolas carecem há tempos de reformas, recursos e pagento de salários; assim gerando um ambiente que não incentiva o desejo de aprender ou ensinar. Com isso, os jovens não absorvem os valores de cidadania e educação propostos pela escola.     Portanto, as falhas na formação de caráter e o sucateamento do sistema educacional se mostram como os principais empecilhos. Visando diminuir os índices de criminalidade entre os jovens, a Prefeitura de cada cidade, sob o jugo do Ministério da Educação, deve focalizar os investimentos na educação em áreas com altos índices de violência, tendo aulas e conteúdos exclusivos para a elucidação dos jovens sobre os problemas da vida criminal. Outra medida seria focar as unidades policiais de acordo com áreas de risco. Assim, ter-se-á uma juventude menos problemática.