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Enviada em: 26/01/2019

De acordo com a Constituição Federal de 1988, é direito básico de todos terem acesso a educação, saúde e segurança, no entanto, a falta de abrangência de tal facilita a aderência de jovens na criminalidade. Nesse contexto, é necessário evidenciar a desigualdade como pilar para o aumento da taxa criminal e a precariedade no sistema educacional que tem o papel de prevenir a inserção dos jovens na violência, consequentemente, no crime.    Ao analisar a problemática da criminalidade juvenil, nota-se a desigualdade como um dos fatores, visto que, a introdução no crime ocorre a partir da necessidade. Pois, de acordo com o  Arthur Shopenhauer, as pessoas vivem pelo fato de possuírem desejos e ambições, por isso buscam realiza- os para se ter vontade de viver, ou seja, no âmbito da criminalidade, os adolescentes pretendem realizar seus propósitos, porém a falta de auxílio influência a se inserirem no crime, com o intuito de adquirir o que querem. Em consequência disso, percebe-se que a falta de oportunidades na sociedade, como emprego digno propicia jovens a conterem delitos para obter satisfações pessoais, sendo desde bens materiais à inclusão social, contudo ocorre a perpetuação da miséria e da violência.    Com base nisso, torna-se evidente a ausência de políticas públicas, especificamente na educação, visto que, a escola gera o acolhimento juvenil, pois possui o papel de socialização, ou seja, não é apenas ensinar conteúdos disciplinares mais também regras sociais para a boa vivência em sociedade. Porém, a precariedade no sistema de educacional brasileiro dificulta sua função, já que de acordo com IBGE, em 2018, cerca de um milhão de jovens estão fora dos colégios. Contudo, se fazem necessário novas formas de ensino para que os jovens sejam inseridos em um cenário que poderão ter uma qualificação superior, ampliando a inserção na sociedade.   Torna-se evidente, portanto, que o Estado e a população devem buscar meios para evitar a introdução dos jovens nesse círculo de criminalidade. Em razão disso, o Poder Executivo deve criar medidas para o melhor gerenciamento de verbas para ser redirecionados ao Ministério da Educação, pois assim ocorrerá o melhoramento do meio educacional e diversificação das formas educativas, visando a permanência de adolescentes nas escolas, como exemplo dar ênfase ao esporte. Além disso, o Ministério do Trabalho, junto ao Poder legislativo poderão prever leis para a contratação de jovens para no comércio, assim possuirão renda própria sem prejudicar a carga horária dos estudos. Contudo, o papel da sociedade é disseminar projetos comunitários para ascensão de perspectiva de futuro dos adolescentes viabilizando não só ressocialização, como também a prevenção. Dessa forma, a taxa de criminalidade e a desigualdade tende a diminuir proporcionalmente, gerando assim um país melhor.