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Enviada em: 30/06/2019

Jorge Amado, escritor brasileiro, descreveu em seu livro "Capitães da Areia", de 1935, a história de crianças abandonadas na Bahia e que cometiam roubos e furtos para sobreviver. Tal narrativa se assemelha a problemática, visto que atualmente a criminalidade entre os jovens no Brasil é, em sua maioria, gerada pela falha educacional e má condução desses jovens à sociedade brasileira. Pensar a falha estatal e desigualdade social é essencial.     A priori, entender a falha estatal é importante para compreender o tema. Esse órgão tem o dever de suprir as necessidades da população. Todavia, mesmo a boa qualidade de vida prevista na Constituição brasileira de 1988, o governo não cumpre o que está sancionado. Com a má estruturação da educação pública, as crianças e adolescentes, estando prejudicados pelo falho sistema, buscam maneiras mais rápidas de alcançar o poder. O tráfico de drogas, por exemplo, costuma levar a vida de vários jovens para a criminalidade.     Em segundo lugar, a desigualdade social é motor para o problema. A segregação existente formula as diferenças entre jovens e suas capacidades. Sendo assim, com o tráfico de drogas movimentado principalmente dentro de favelas, o morador é atingido pela necessidade, e no fim, se alia a medidas ilícitas para obtenção de capital. Diante de tais fatos, o maior percentual de crianças e adolescentes envolvidos em crimes se fixa na camada pobre da sociedade brasileira. Em suma, se torna fundamental diminuir a desigualdade social em questão.     À luz do exposto, a fim de diminuir a criminalidade e gerar uma vida melhor, o governo deve investir em escolas públicas e promover atividades extracurriculares dentro dessas escolas. A ação deve ser feita com a disponibilização de maiores verbas para o ensino fundamental e médio, com a contratação de profissionais que exerçam as tais atividades em busca de cultura e entretenimento, para que com isso se assegure uma educação e vida de qualidade para os jovens do país.