Materiais:
Enviada em: 26/10/2017

No livro “crime e castigo” do escritor russo Fiódor Dostoiévski, publicado em 1866, traz a história de um jovem que comete um crime, não consegue lidar com isso e acaba sendo preso. Entretanto, apesar de ser uma obra ficcional. Retrata uma realidade presente na sociedade brasileira. Neste sentido, é observado que a criminalidade juvenil é consequência da falta de planejamento governamental somado ao envolvimento de jovens com entorpecentes.   É importante abordar, primeiramente as condições em que os jovens que optam por esse caminho passam. Eles são impedidos de trabalhar, pois o sistema produtivo não oferece a chance do primeiro emprego e isso se agrava com a precariedade da formação educacional, desencantados da impossibilidade de inserção no mercado de trabalho. Assim, se iniciam praticas transgressoras como a única saída para obtenção de recursos quando as oportunidades de trabalho são bloqueadas o crime se torna alternativas concretas às vezes as únicas possíveis. Dessa forma, a falta de serviços disponíveis para esse grupo junto com a falta de educação qualificada proporciona uma maior inserção dessas pessoas no mundo do crime.    Sob esse viés, muitos jovens sentem-se atraídos pelo caminho das drogas. O adolescente acredita numa ilusão de poder e ascensão social, que na maioria dos casos é levado à dependência química. Dessa forma, por ser uma fase que tem como característica principal a vulnerabilidade, o uso desses entorpecentes nessa idade pode acarretar em vários problemas não só físicos, mas psicológicos e sociais. Assim, esse uso de drogas rompe com a harmonia que Aristóteles propõe para uma sociedade justa, que segundo ele, a política deve ser utilizada de modo que, por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado na sociedade. Portanto, é perceptível que muitas medidas são necessárias para que o equilíbrio aristotélico seja atingido.   Fica evidente que esse impasse precisa ser superado pela sociedade brasileira. Para isso, é fundamental uma campanha entre Governo e Escolas públicas para que indivíduos, principalmente em bairros menos favorecidos, se conscientizem da importância de se estudar, e não se envolver com drogas químicas, através de aulas temáticas e teatros, para que esses jovens tenham a educação necessária para passar em um processo seletivo, por exemplo, e assim, conseguir um emprego ideal. Além de promover mais estágios em escolas, ambiente públicos para que esses jovens reconheçam a necessidade de ser honesto. Inclusive, em parceria com a mídia pode promover uma conscientização nacional acerca do assunto. Assim, uma sociedade mais respeitosa e igualitária será formada