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Enviada em: 26/10/2017

A criminalidade entre jovens tem crescido devido à fragilidade das instituições sociais que deveriam proteger esses brasileiros. Nessa linhagem de pensamento, podemos ver que a família vem se desestruturando ao longo dos anos e a escola não ensina mais de maneira eficiente. Dessa forma, podemos afirmar que o adolescente perdeu seus eixos norteadores e assim ficou mais suscetível ao aliciamento do crime organizado. Segundo o político e ativista social Nelson Mandela, “a educação é a arma mais poderosa que podemos usar para mudar o mundo”, com base nisso, devemos investir cada vez mais em educação para os jovens, pois quanto mais tempo ele passar dentro da escola menor será a chance dela se envolver com o mundo do crime. Porém, deixar o aluno o dia na escola sem um ensino de qualidade, que prenda a atenção e desperte a curiosidade do mesmo, provavelmente o fará evadir-se desse local. A solução para ajudar a diminuir o numero de jovens no crime seria investir em escola de tempo integral aliada a métodos inovadores de ensino. Somado a isso, a maior e mais importante instituição social vem ao longo do tempo perdendo sua importância na formação do cidadão brasileiro. Isso porque temos banalizado as relações afetivas. Podemos associar a entrada do jovem no mundo do crime ao aumento dessa fragilidade dos laços familiares moderno. Mães solteiras, divórcios e ausência dos pais na formação dos filhos são apenas alguns exemplos de como a família tem se diluído nos últimos anos, isso colabora para que o jovem despreparado, desiludido e abandonado psicologicamente se torne presa fácil para o criminoso. Dessa forma, portanto, para atenuar essa problemática devemos investir nas instituições sociais que norteiam a vida do ser humano durante a sua formação como cidadão. O Governo Federal deve investir uma maior parcela do PIB na educação para que e escola forme pessoas conscientes e criticas para perceber que o crime não é bom. Além disso, investir em prisões que realmente faça o papel ressocializador para que mesmo nos casos em que as duas maiores instituições sociais venham a falhar, ainda assim haja esperança para essa pessoa. Em contra partida, a família mesmo com as dificuldades impostas pela modernidade do século XXI, deve amar, proteger e educar esse futuro cidadão para que não caia na cilada dos criminosos, só assim poderemos vencer essa guerra contra a criminalidade juvenil.