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Enviada em: 29/10/2017

Baseado no filme "O contador de histórias", que conta a história de vida de um jovem marginalizado, de uma família com poucas chances que viu o crime como saída. Desse modo, hoje a sociedade brasileira vive uma grande onda de criminalidade, na qual cresce consecutivamente, não podem ser mais ignorada. A partir dessa óptica, pode-se destacar duas questões: a exclusão social e a deficiência das leis.     Do mesmo modo que o protagonista da história, o jovem Roberto Carlos, passou por uma intensa exclusão social e marginalização, sofrendo um desamparo em todos os âmbitos públicos. Acerca disso, na realidade, não faz-se diferente, muitos jovens encontram-se marginalizados e sem oportunidades, muitas vezes, a vida do crime sendo a única donatária de oportunidade a estes. Prova-se isso pelos dados da Fundação Casa, na qual pouco mais da metade dos internos foram responsabilizados por cometerem furtos ou roubos. Dessa maneira, muitos juvenis se encontram as margens da lei, sem ter perspectivas positivas.     Ademais, convém destacar a deficiência das leis, meritosamente, quem as executa, observando a não validez do Estudo da Criança e do Adolescentes, mecanismo que confere aos juvenis proteção, inclusive, aqueles que se encontram marginalizados, mas muito é negligenciado pelo poder público. Comprova-se isso por meios dos dados da Fundação Casa, na qual admitiu que muitas de suas instituições operam em superlotação, acima de 50% do limite. Nesse sentido, muitos desses adolescentes encontram-se em situações insalubres e que, como um mecanismo pejorativo, trazendo muitos jovens novamente a reincidência à vida do crime, como o caso de Roberto, que na obra, é aprendido por furtar novamente.      Para atenuar esse cenário, portanto, torna se essencial a atuação do estado. No caso de Roberto, ele encontrou a saída da criminalidade pela ação de uma mãe adotiva, mas muitos jovens talvez não possam encontrar a mesmo solução. A partir disso, a atuação do Ministério da Educação junto a ONGs sociais, para que se possa resgatar juvenis no seio da criminalidade e introduzi-los de volta à sociedade, via a criação de certos de ensino especializa a esse público, capacitando esses jovens ao mundo profissional. Além disso, faz-se essencial a ampliação das Fundações Casa pelo país, via financiamento, a partir do Ministério do Planejamento, para que esses locais passem a tornar se pontos de reabilitação, assim, evitando a reincidência desses jovens a vida do crime. Logo, a pátria brasileira, por caminhos exitosos, fomentará a melhoria de vida dos jovens brasileiros.