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Enviada em: 26/10/2017

No limiar do século XXI, com advento de uma disparidade socioeconômica, o problema do aumento da criminalidade entre os jovens no Brasil é um dos desafios mais prementes a ser transposto.Tendo em vista sua erradicação, toda sociedade é convidada a administrar combater e resolver tal problemática. De todos os fenômenos que auxiliam na formação desse panorama, destacam-se a má distribuição de recursos financeiros e a péssima qualidade da educação no país    É inegável que a concentração de renda é a raiz de diversos imbróglios que afligem o país. Nesse enquadramento, Ariano Suassuna proferiu uma frase na qual afirma ser a injustiça social um problema secular que divide o Brasil em dois grupos, o dos privilegiados e o dos despossuídos. A citação anterior evidencia um cenário preocupante onde as melhores oportunidades pertencem aos possuidores, enquanto aos jovens humildes restam poucas saídas. Sendo assim, o crime aparece para muitos adolescentes de baixa renda como a única oportunidade de ascensão social, visto que alcançar sucesso de modo lícito é quase uma exclusividade dos bem-nascidos.    Outrossim, é evidente que o nível da educação pública brasileira está longe do ideal. Como afirma o filósofo imanuel kant, o homem é aquilo que a educação faz dele, logo, caso sejam expostos desde a infância às noções de certo e errado e possam almejar um crescimento pessoal e profissional por meio do ensino, a população jovem será consequentemente direcionada ao caminho correto. No entanto, hodiernamente o conhecimento com poder de mudança é direcionado apenas aos que podem arcar com seus custos. Assim, resta aos desprovidos de recursos viver em uma anomia, ou seja, um " mundo" onde as leis não são válidas, porquanto optar pelo lícito é o mesmo que aceitar uma sociedade sem mobilidade social em que já se nasce com o futuro definido.   Dessa forma, por se tratar de uma adversidade característica de um país de contrastes, é imprescindível que as empresas deem oportunidades aos jovens humildes por meio da criação de  programas como jovem aprendiz e também vagas de emprego destinadas exclusivamente para essa parcela da população. É mister que o Ministério da Educação firme parcerias com a iniciativa privada em um processo liberal de privatização das escolas públicas no intuito de potencializar o ensino público e oferecer oportunidades igualitárias aos menos privilegiados. Por fim, é nevrálgico que organizações do terceiro setor como cursos pré-vestibulares comunitários, por exemplo, forneçam conhecimento a "pés"de igualdade com as instituições privadas de modo a igualar as chances dos mais pobres com relação aos mais  adinheirados a fim de no futuro, amenizar os impactos da concentração de renda no Brasil