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Enviada em: 28/10/2017

CRIMINALIDADE     O envolvimento de crianças no mundo do crime, se mostra um dos principais problemas enfrentados pelo estado brasileiro nos últimos anos. A maioria dessas crianças entram no crime ao se verem sem condições básicas de estrutura familiar, sem uma perspectiva de ascensão social ou ajuda do governo. Quando presos são colocados em centros de reabilitação precários e quando saem não possuem oportunidades de estudos ou empregos e tem que lidar com o preconceito da população.   É indubitável que à estrutura familiar influência a formação do desenvolvimento de uma criança até sua fase adulta, a falta, ou deterioração dessa relação entre os pais e os filhos, pode gerar problemas de auto-estima, revolta. A ausência de uma pessoa de confiança no lar, leva o adolescente a procurar nas ruas o que não possuí em casa, seja dinheiro, poder ou até mesmo afeição.       No que diz respeito a estruturas de desenvolvimentos básicos, temos provavelmente o pior aspecto da sociedade brasileira, os jovens das periferias de São Paulo ou do morro do Rio de Janeiro que são aliciados para o crime, possuem pouco ou nenhuma esperança de ascensão social que não esteja relacionado com a criminalidade. Quando são presos e enviados à centros de reabilitação, na maioria da vezes, se deparam com situações piores do que quando estavam soltos, sem medidas socioeducativas efetivas se encontram num ciclo vicioso.        Sendo assim é indispensável que o governo crie centros de reabilitação que possuam educação de qualidade, além disso é necessário a intervenção da sociedade quando visto um adolescente em situação de risco. A cooperação da família com a escola, criando uma rede de proteção da criança e  adolescente, que possua um canal aberto de comunicação e se extenda até as autoridades polícias, quando necessário, o jovem precisa sentir que possui alguém em quem confiar, seja o professor, os pais ou o estado brasileiro.