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Enviada em: 27/10/2017

É nítido que, no Brasil, houve aumento da criminalidade dos jovens, ato que muitas vezes é resultado não só pelo desejo de ascenção social, mas também com o desejo de se incluir dentro da própria sociedade, no qual a carente educação do Estado atrelado à má postura parental contribuem para o crescimento dessa mazela. Em suma, a problemática se instala seja pela a insuficiência governamental, seja pela a deficiente na estrutura familiar.      Nesse contexto, a propagação da ideia de que ter é sinônimo de felicidade motivam os jovens a buscarem a concretização desse desejo na posse de produtos, principalmente naqueles de status sociais. Diante disso, as classes mais carentes economicamente tangente à ausência de um ambiente familiar saudável buscam ter a posse de produtos a fim de se auto realizar, bem como ser feliz. E como a economia encontram-se limitada, a ascensão rápida pode ser viabilizada a partir do crime tal como assalto e/ou furto. Do mesmo modo, a estrutura familiar contribui quando a socialização primária e o afeto parental são deficientes, visto que ambos auxiliam na formação de valores e a integração saudável dentro da sociedade      Além disso, conforme a concepção de Kant, o homem é aquilo que a educação faz dele, ao olhar por esse ângulo, a insuficiência educação dificulta a formação do indivíduo dentro do sistema desde que, quando a socialização primária de determinado indivíduo se encontra deficitária, o Estado pode, através da socialização secundária, auxiliar na formação do indivíduo. Dessarte, os efeitos da insuficiente base educacional tende que os atos dos indivíduos tenha o cunho materialista da felicidade, cujo ideário, na medida que ascensão social torna-se evidente, motiva-os a agir a fim de ser feliz e reconhecido na sociedade.      Portanto, urge uma ação conjunta e cooperativa entre instituições capazes de interferir nos valores dos indivíduos, como ambientes escolares, núcleos familiares e setores empenhados da imprensa, a fim de auxiliar a formação dos valores dos indivíduos e reduzir o crime. Isso pode ser viabilizado a partir de frequentes diálogos no ambiente familiar, palestras, documentários e campanhas educacionais em mídias de amplo alcance, valorizando, sobretudo, a postura saudável do indivíduo tangente à saúde mental.