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Enviada em: 31/10/2017

Preterida e alarmante. Eis como caracterizar a atual conjuntura da juventude brasileira. O país vive um bônus demográfico, ou seja os jovens representam grande parte da população, entretanto o país se mantém elevado na ranking de criminalidade juvenil. Isso se relaciona à deficiências em nossos sistema educacional, aliado à constante marginalização social.    Em primeiro lugar, conforme afirmou o filósofo Pitágoras :"Eduquem-se as crianças e não será necessário punir os adultos". Essa ideia evidência como uma formação escolar eficiente é necessária não apenas para ter uma profissão mas também para formar cidadãos éticos. Porém, nota-se o sucateamento da educação pública, no Brasil, tendo-se escolas com professores pouco frequentes ou estruturas diminutas com ausência de bibliotecas e salas de informática. Assim, potencializando a criminalidade juvenil.                                                                                                                Em segundo lugar, para a sociologia a marginalização é a privação de direitos básicos, como o lazer ou a cultura. Recentemente, o programa de televisão "profissão repórter" noticiou sobre a ausência de opções de lazer público nas periferias. Mostrando jovens que não possuem quadra de esportes, praças ou nunca foram ao teatro. Dessa forma, buscavam "bailes", festas que ocorrem sem alvará de funcionamento, onda há exacerbado consumo de drogas e a criminalidade se faz convidativa.    Em síntese, cabe ao poder público juntamente aos profissionais da educação propiciar a formação necessária aos nossos jovens, mostrando a educação como a melhor caminho para a garantia de um futuro promissor e distante da criminalidade. Outrossim, faz-se necessário também o contato da juventude com lazeres construtivos, como esportes, músicas, clubes de leitura em suas proximidades. Só assim será possível minimizar o atual crescimento de envolvimento juvenil com o crime.