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Enviada em: 30/10/2017

O aumento da criminalidade entre jovens no Brasil tem-se evidenciado pela mídia, gradativamente, dia após dia, a inclusão desses habitantes no mundo do crime, sendo assim necessário ser enfrentado de forma consistente pelas autoridades e cidadãos. Nesse âmbito, pode-se analisar que essa situação persiste devido à falta de políticas públicas e a desigualdade social.         Em primeiro plano, é notória a necessidade de ações interventoras pelo Poder Púbico perante essa problemática social. Desde a crise de 1929, com a desestabilização da economia mundial, também afetou de modo direto a população brasileira, sendo gerado o desemprego e a desigualdade social. Desse modo, contribuiu para a criação de favelas, o crescimento da criminalidade e o tráfico de drogas. Essa realidade está, diretamente, atrelada ao descaso do Estado em impossibilitar que essa situação atinja o adolescente, já que ficou à mercê das organizações criminosas, a qual utilizou a Constituição Federal o amparo da menoridade penal permanentemente imputável. Consequentemente, os meliantes incentivam a prática dos delitos por essa parcela da população.        Além disso, outro fator que coopera para esse revés é a inclusão social desse indivíduo no mercado de trabalho e educacional. Outrossim, de acordo com o jornal o Estadão de São Paulo, a desigualdade socioeconômica atinge mais de 80% da população, a qual recebe no máximo três salários mínimos, sendo prejudicial para a renda familiar dessa criança. Diante disso, esse fato proporciona o abandono aos estudos e ingresso ao trabalho, pois vivencia a má qualidade da saúde pública, do transporte e da segurança. Em razão disso, elevam-se os índices de probabilidade desses jovens abandonarem as escolas e, com isso, acabam ficando à disposição de criminosos.      Portanto, torna-se evidente que é indispensável à adoção de medidas capazes de intervir na inserção de novos iniciantes do crime. Logo, cabe ao Governo Federal investir recursos provenientes de impostos para que o Ministério da Educação e Conselho Tutelar realizem, por meio de monitoramento, a disposição de psicólogos através de concursos públicos e estudantes universitários, a fim de discutir as dificuldades enfrentadas diariamente pelo jovem e o mais breve possível solucionar. Ademais, a mídia em parceria com ONGs podem, por intermédio de campanhas publicitárias, reportagens, debates e ações sociais fomentar e sensibilizar a sociedade a cobra seus direitos e mais empregos, com a finalidade de diminuir a diferença social e reverter esse cenário caótico vivenciado por esse tema.