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Enviada em: 03/11/2017

A Revolução Agrícola, que ocorreu há aproximados 12 mil anos possibilitou a formação de laços sociais. Estes, porém, não eliminam possíveis conflitos. Nesse sentido, nos dias atuais,  observa-se como reflexo da violência o aumento das taxas de criminalidade principalmente entre os jovens brasileiros.     Referente ao fato de atos infracionais serem destaque entre a população mais jovem, isso demonstra a deficiência em investimentos em políticas públicas de cunho preventivo, pois recursos que poderiam ser destinados de forma a fazer valer direitos sociais básicos garantidos no artigo 6º da Constituição, como educação, lazer e saúde são transferidos para outros setores, por exemplo, para aumento de salários a políticos.    Aliado a isso, o sistema prisional brasileiro não cumpre seu papel de ressocialização, uma vez que 70% dos presos voltam a reincidir no crime. Percebe-se, portanto, a ineficiência de ações que visem somente a punição e a necessidade de que sejam consideradas as causas do problema.     Diante do exposto, faz-se imprescindível a adoção por parte do estado de ações que atuem na formação dos jovens, tais como investimentos em esportes, implantação de cursos e oficinas. Além disso, cabe à sociedade fiscalizar e cobrar dos que estão o poder a melhor distribuição dos recursos de forma a diminuir desigualdades e por consequência a violência.