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Enviada em: 13/11/2017

Durante a Segunda Guerra Mundial, foi imposta uma política de segregação social. O líder nazista, Adolf Hitler, seguindo a política do, Darwinismo Social, sobrepôs os arianos como a raça perfeita, em detrimento das outras que eram consideradas inferiores, dentre as quais se enquadravam os portadores de deficiências. Hoje, no Brasil, está prescrito, na Constituição Federal, uma série de direitos pertencentes a pessoas com necessidades especiais, entretanto, o caminho para total inclusão desse grupo é longo e cheio de entraves. Diante disso, se torna passível de discussão os desafios enfrentados para formação educacional de surdos no país.      Segundo dados do Inep, é cada vez menor o número de surdos matriculados no ensino básico. Isso decorre da falta de políticas inclusivas que não motiva os pais e familiares a matricularem seus filhos nos centros educacionais. A falta de informação e o medo de que seus filhos sejam menosprezados dificulta a inserção desse tecido social. Além disso, muitas escolas não contam com o apoio de profissionais treinados com o código libras, o que dificulta a inclusão.   Outrossim, a discriminação e o medo da não aceitação profissional são grandes fatores desmotivacionais para o acesso ao ensino. Segundo Albert Einstein, vivemos uma triste época, pois é mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito. Nesse sentido, cabe salientar a violência vivida por portadores de necessidades especiais nas escolas que sofrem constantes agressões físicas, morais e psicológicas, gerando isolamento e até mesmo evasão escolar. Ademais, o preconceito perdura até mesmo após a formação acadêmica, infelizmente há muitos casos de profissionais excelentes que são rejeitados por empresas pelo fato de apresentarem necessidades especias. Porém, é cabível ressaltar que essa ação é extremamente descriminatória e deve ser extinguida.      Fica evidente, portanto, que apesar dos direitos de portadores de deficiência audíveis ser garantido por lei, esse tecido social, ainda, sofre com práticas preconceituosas e violentas. Para coibir esta ação, é necessário que o Governo crie políticas inclusivas e estas sejam disseminadas pela mídia a fim de que a sociedade se conscientize e não realize tais práticas. Ademais, o ministério da educação deve instaurar na grade de cursos de professores uma matéria que ensine a linguagem de libras. Dessa forma, tais medidas ajudarão na inclusão desse grupo social.