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Enviada em: 26/02/2018

A educação como transformador social       ''Se a educação não transforma a sociedade, tampouco sem ela a sociedade muda.'' Essa ideologia estabelecida pelo filósofo educador Paulo Freire, na qual o ensino é capaz de configurar as relações ética e moral, reflete a possibilidade de mudanças no aumento da taxa de criminalidade entre jovens brasileiros. Desse modo, é preciso que existam ações para que ocorram mudanças radicais.     Em primeiro lugar, a seara governamental é a principal responsável pela continuidade dos transtornos sociais. A Constituição Federal, cujas leis garantem direitos que devem ser respeitados, no Artigo 205, determina que todos possuem o direito de educação de qualidade. Nessa leitura, existe a fragilidade constitucional o que permite a inaplicabilidade das leis pela falta de infra-estrutura nas escolas, nas famílias e de apoio em programas que possam ajudar o menor, já nos primeiros dias de sua vida, a carência básica de seu mais elementar direito, a dignidade, corrobora com abandono escolar e a entrada no mundo do crime pela falta de ações sociais.       Além disso, todo ser humano possui direitos imprescritíveis, personalíssimos e inalienáveis. A Terceira Geração dos Direitos Humanos é aquela que integra políticas públicas e o cidadão a condição de corresponsável. Nesse contexto, é inadmissível que o Brasil — signatário dos  Direitos Humanos — perpetue ações contrárias às leis estipuladas pela Carta Magna, a transição para a solução da problemática não está na modificação unilateral, mas na união entre a população e o Estado na resolução das desigualdades sociais que influencia no aumento da criminalidade entre os jovens.            Portanto, propostas devem entrar em vigor a fim de solucionar os problemas já mencionados. Para tanto, o Governo deve impulsionar as mudanças sociais, como a fiscalização severa em matriculas nas escolas públicas e mudanças estruturais e pedagógicas para o incentivo da aprendizagem, realizando planejamentos estudantis. Dessa forma, a criminalidade deve ser combatida com ações e não penalizações, não há solução no cárcere, mas sim em alternativas de inclusão, a participação do Estado é fundamental para o exercício da cidadania. Ademais, o Ministério da Educação, vinculado com a população, deve realizar palestras sobre a importância da mobilização social para a efetivação dos direitos referentes à educação, a união entre os responsáveis e a população é imprescindível para a modificação do atual cenário brasileiro. Assim o Brasil abandonará as frustrações e tornar-se-á um país democrático.