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Enviada em: 14/03/2018

Um mundo ideal seria aquele em que os jovens pudessem desfrutar de seus direitos com plena sabedoria e suporte governamental. No entanto, a realidade brasileira está distante disso, uma vez que o papel de assegurar os direitos aos mesmos, na maioria das vezes, não é cumprido pelo Estado, família e sociedade. Soma-se a isso, a séria crise econômica brasileira, induzindo os jovens a uma busca feroz por outras alternativas para a melhoria de vida, entre elas o crime. Dentre tantos motivos relevantes para a existência desse impasse, não se pode negligenciar a frágil seguridade social e a escassez de programas governamentais para os jovens.      Sob tal enfoque, é indubitável que a falta de asseguramento dos direitos, entre eles a educação, previstos no artigo 27 da Constituição Federal, abre portas para a entrada de jovens no mundo do crime. Nessa perspectiva, segundo o jornal "Folha de São Paulo" em 2016, 37% das aulas não foram dadas em escolas públicas durante o ano escolar. Dessa forma, a falta de uma boa qualidade educacional prejudica tanto os jovens, quanto a sociedade, já que a maioria deles não conseguem ingressar em uma universidade ou ter um emprego. Buscam, então, o crime como saída.     Além disso, a ausência de  incentivos e programas governamentais que os envolvam socialmente e intelectualmente, dificulta a entrada dos adolescentes no mercado de trabalho. Segundo Durkheim, o meio social determina a conduta dos indivíduos, logo, se eles vivem em uma sociedade marginalizada,  tendem a seguir esse direcionamento, pois não vêem outra oportunidade à vista para ascenderem financeiramente.   Destarte, o país urge de ações que amenizem as taxas de criminalidade juvenil. Para esse fim, é necessário que o Poder Federal implante centros de desenvolvimento artístico e intelectual em bairros marginalizados. Ademais, o Ministério da Educação deve melhorar a estrutura de aulas e professores, fiscalizando a quantidade e qualidade dos mesmos. Assim,o Brasil reduzirá os altos índices de criminalidade  o assolam.