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Enviada em: 26/03/2018

Funcionando conforme a primeira Lei de Newton, a Lei da Inércia, a qual afirma que um corpo tende a permanecer em seu movimento até que uma força suficiente atue sobre ele mudando de percurso, o aumento da criminalidade entre os jovens é um problema que persiste na sociedade brasileira há algum tempo. Com isso, ao invés de funcionar como a força suficiente capaz de mudar o percurso desse problema do aumento para a diminuição, a combinação de fatores familiares com leis brandas acabam por contribuir com a situação atual.       De acordo com pesquisas do jornal O Globo, existe uma série de fatores que coadjuva com a inserção desses menores no mundo da criminalidade tais como a falta de estrutura familiar, a falta de incentivo à projetos educativos pelas escolas, ocupando os jovens ociosos a não pensar em delitos e envolvimentos com drogas e, a fragilidade do atual sistema socioeducativo em reinserir o jovem infrator à sociedade sem que ocorra a reiteração do mesmo. Haja vista que vale ressaltar o amparo da família como base sólida para a formação moral desse jovem e, quando inexistente esse laço parental, os menores ficam expostos e vulneráveis a todo tipo de criminalidade, drogas e armas. Contribuindo dessa forma, com a situação atual da persistência do aumento da criminalidade. Por outro lado, as medidas de internação dos jovens delituosos é praticamente uma colônia de férias , visto modo que comem, bebem e dormem, somente, sem a instituição possuir projetos socioeducativos e de inclusão social, confirmando à esses marginais uma liberdade no crime sem punições, ocasionando a reincidência no mundo infracional. Desse modo, torna-se realmente inevitável a mudança do percurso dessa taxa de criminalidade entre os jovens que assola a sociedade. É necessário, portanto, que desde o ensino fundamental o MEC em consonância com as escolas e instituições pedagógicas promovam projetos de leitura, jogos, interdisciplinaridade nas aulas e que os professores fomentem a real necessidade de inclusão desses jovens no mundo para somar e não subtrair. A família em seu papel formador de moral, deve estar presente em todas as fases de vida desses jovens, aparando-os e fazendo com esses menores nunca tenham acesso a qualquer tipo de delitos. Ademais, o Instituto da Criança e do Adolescente em parceria com instituições de menores infratores devem investir na educação e na reinclusão dos mesmos, promovendo ocupações e retirando do ócio esses jovens. Somente assim a força descrita por Newton mudará o percurso da criminalidade do aumento para a extinção.