Enviada em: 30/03/2018

A intrínseca relação entre o crime e as relações de poder, são teses altamente exaltadas nas teorias de Foucault, filósofo do século XX. Nesse viés, é inevitável uma associação com a sociedade atual, na qual a desigualdade social é fator contribuinte para o avanço do número de jovens no crime. Por outro lado, o tráfico de drogas é causa mais atribuída à essa correlação, tanto pela mídia quanto pela sociedade; porém, a primazia do problema está no desencadeamento de fatores políticos-sociais que assolam esse cenário.        Primeiramente, já é de concepção à população de que a discrepância na distribuição de renda e a evasão escolar leva ao aumento de menores de idade ao mundo ilegal. Dessa forma, o indivíduo que está à margem da sociedade vê o crime como caminho ao poder e ascensão social,que por consequência está inserido o roubo e as drogas, resultando isto, ao perpetuamento do impasse. Além do mais, as precárias  condições de acolhimento da escola ao jovem, seja de instrutura e até mesmo alimentar, colabora para a desistência à escola; resultando assim na dificuldade em um pensamento crítico e à procura do mundo da criminalidade.        Outro fator que sempre está em discussão quando há correspondência entre menores de idade e crime é a redução da maioridade penal,que define a partir de qual idade o indivíduo responde pela violação da lei penal. Contudo, já de conhecimento à sociedade que essa lei não tem solução efetiva. Já que, o individuo infrator que vai para a cadeia e não tem suporte básico educacional e acompanhamento, quando é liberto tem um pensamento de revolta, resultando assim, em cada vez mais crimes mais sérios.         Portanto, diante à fatores sociais e ausência de preparo do Estado brasileiro quanto ao preparamento do menor de idade à tendência ao crime, faz-se necessária à erradicação do impasse. Visando uma equidade na distribuição de renda por parte do Governo, fazendo que parte dos altos impostos, uma boa parte seja destinada à centro de ajuda á jovem  infrator.