Materiais:
Enviada em: 07/08/2018

A Constituição Cidadã garante o direito à vida e às condições básicas de sobrevivência das crianças. Entretanto, a situação hodierna da sociedade destoa de tais premissas, visto que, devido à negligência do Estado e da população, há aumento da taxa de mortalidade infantil. Nesse sentido, é necessária a promoção de ações sociais, com o fito de amortizar esse problema.            Em primeiro plano, cabe pontuar que a atual crise econômica do Brasil é umas das responsáveis pelo desenvolvimento dessa situação conflituosa. Consoante ao pensamento de Émile Durkheim, sociólogo, de que a normalidade e a coesão não são garantidas quando as instituições sociais não cumprem seus papéis, tal problemática é decorrente da corrupção e da má organização dos poderes estatais. Por esses motivos, na tentativa de solucioná-los, o Estado aprova projetos de controle financeiro, como a PEC 241, os quais minimizam os investimentos nas políticas assistencialistas, como o Bolsa Família e a Rede Cegonha. Consequentemente, as condições socioeconômicas dos infantes são deterioradas, provocando óbitos por desnutrição, contaminação por água poluída.            Outrossim, a sociedade civil fomenta o crescimento da taxa de mortalidade infantil brasileira. Prova disso é que, segundo o site G1, o calendário de vacinação da crianças não atingiu a meta de vacinados em 2017. Isso porque a população, pautada na falsa ideia da erradicação definitiva de patologias e em fake news acerca do mau efeito da imunização ativa, negligencia as vacinas obrigatórias para os infantes. Desse modo, as crianças, por possuírem um sistema imunológico inexperiente, tornam-se propícias a adquirirem doenças antes minimizadas, como sarampo, gripe e poliomielite, podendo levá-las à morte.                É necessário, portanto, que as instituições estatais reformulem a situação financeira do Brasil, por meio da potencialização e desenvolvimento dos setores bases da economia e da educação, com o intuito de aumentar o acúmulo de capital e, assim, a sociedade melhore as condições socioeconômicas em função da reestruturação das políticas assistencialistas. Ademais, a mídia, em parceria com o Ministério da Educação, deve incentivar a vacinação e os cuidados básicos infantis, por intermédio de propagandas e cartilhas socioeducativas expostas nas redes sociais, a fim de mitigar os óbitos infantis por negligência familiar.